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Cidades

07/02/2020 07:00

Homem que matou Eloá não é 'totalmente insano', diz testemunha

"Como mãe, eu não consigo aceitar que ele seja julgado como louco, não é correto”, disse a testemunha

“Ele se lembra do que ele fez, tem consciência, senão não tinha corrigido”. Esta é a opinião de testemunha, que viu o assassinato de  Eloá Aquino Carvalho, 3 anos, morta após ser atacada e jogada no chão por Cecílio Martins Centurião Júnior, 34 anos.

Durante a primeira audiência do caso, realizada na segunda-feira (4) na 2ª vara do Tribunal do Júri, o acusado corrigiu uma testemunha e disse que havia  arremessado a criança duas vezes no chão ao invés de uma.

“Pra mim não tem lógica. Uma pessoa que é internada, não responde pelos atos, mas se lembra do que fez, uma pessoa ‘louca’ que correu, mas não tinha consciência do que fez? Se ele não sabia o que estava fazendo não tinha porque correr”, complementou.

O crime aconteceu na região das Moreninhas, em Campo Grande. Cecílio, que está preso em ala psiquiátrica do Presídio de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, foi denunciado pelo MPE (Ministério Público Estadual) por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Por causa da doença, é possível que Cecílio não seja levado a júri popular. Ele foi diagnosticado como esquizofrênico em 2007 e já havia sido interditado pela Justiça.

“Ele não é totalmente insano, na minha opinião. Ele pode ter o diagnóstico de esquizofrenia que causou o surto, porém se ele tivesse desorientado no momento do crime, ele não deveria ter se lembrado. Como mãe eu não consigo aceitar que ele seja julgado como louco, não é correto”, finalizou.

Entenda

No dia 11 de dezembro de 2019, a pequena Eloá estava com a mãe de 31 anos, na Rua Baobá, Moreninha III.

Ela foi retirada do carrinho por Cecílio e arremessada ao chão duas vezes. Testemunhas conseguiram contê-lo e ele foi detido.

A menina ficou internada na Santa Casa de Campo Grande e teve a morte encefálica confirmada no dia 13 de dezembro.

A família optou pela doação de córneas e rins, sendo que estes foram enviados para São Paulo.

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