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Cidades

07/11/2015 17:29

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Troca de gestão, mas piso salarial dos professores ainda é sonho

Novela

Já quase no final do ano, acabando as aulas, mas a velha novela da queda de braço entre a prefeitura e os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) parece estar ainda muito longe de acabar.

A categoria luta pelo reajuste salarial desde março deste ano, e hoje, oito meses depois, Campo Grande chegou a 'mudar' de prefeito duas vezes, mas nenhum até agora resolveu a reivindicação do magistério.

Depois de várias manifestações e uma extensa greve ainda na gestão de Gilmar Olarte, os professores não conseguiram o tão sonhado de 13,01%. Na gestão de Alcides Bernal, também não está muito diferente. A categoria já se reuniu diversas vezes com o Chefe do Executivo e até o momento, nada do município firmar um acordo com os educadores.

De acordo com o  presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Gonçalves, a categoria já se reuniu com o prefeito quatro vezes após Bernal reassumir o cargo, mas em nenhum dos encontros uma solução foi encontrada. No próximo dia dez deste mês, já será a quinta reunião e ainda é provável que um acordo não aconteça.

"No dia do professor, o prefeito foi até o clube de campo da ACP e disse que anteciparia a nossa próxima reunião que está marcada para o dia 11 de novembro. Nós achamos que iria demorar muito, ele prometeu marcar antes e nada até agora", disse Geraldo.

Ainda conforme o presidente do sindicato, a prefeitura tinha que ter um olhar voltado para a educação, respeitando os professores. Ele confirma que a prefeitura possui sim dinheiro em caixa, mas Geraldo destaca que o município está desrespeitando os educadores.

"Tanto o antiga, quanto a nova gestão não está trabalhando com a categoria de forma que deveria trabalhar. Dinheiro a prefeitura tem, pois o município recebe cerca de R$ 27 milhões por mês do Fundeb -Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação", destacou.

O ano de 2015 foi marcado por greves, a dos professores durou 77 dias. Mesmo voltando para as salas de aula, eles ainda lutam pelo reajuste de 13,01%. Neste ano, os educadores fizeram diversas manifestações em frente à prefeitura, na Câmara Municipal e chegaram a fazer passeatas pelas principais ruas e avenidas da Capital. Depois que Bernal reassumiu o cargo, eles esperam um acordo amigável com o 'novo' gestor.

A equipe de reportagem entrou em contato com a assessoria do município, mas até o fechamento desta matéria não obteve uma resposta de qual seria a previsão de existir um acordo. 

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