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Ciência e Tecnologia

Facebook e Instagram removeram 1 milhão de conteúdos no Brasil por mentiras sobre a Covid-19

Posts, comentários e stories excluídos tinham alegações falsas que podem colocar a saúde de outras pessoas em risco

11 novembro 2021 - 08h47Por Rayani Santa Cruz

O Facebook e o Instagram informaram nesta quinta-feira (11) que removeram mais de 1 milhão de posts, comentários e stories de suas plataformas no Brasil devido à desinformação sobre a Covid-19 desde o início da pandemia. As informações são do G1.

Os posts mentirosos tinham conteúdos que incluem, por exemplo, declarações que negam a existência da pandemia ou afirmam que as vacinas podem levar à morte ou autismo, o que é mentira.

Pelas regras de Facebook e Instagram, são proibidos conteúdos sobre a Covid-19 com potencial de causar danos no mundo real, bem como desinformação que contribua para o risco de violência iminente ou danos corporais. O Facebook também afirma que desde o início da pandemia, sua central que reúne informações sobre a pandemia de fontes como a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi acessada por mais de 76 milhões de pessoas no Brasil.

Os usuários da rede social são levados para a página quando clicam em rótulos que aparecem abaixo de conteúdos que se referem à pandemia.

Quais conteúdos são removidos?

A Meta, controladora das plataformas, disse que trabalha com a OMS e outras autoridades de saúde ao redor do mundo para definir quais afirmações podem colocar outras pessoas em risco. A empresa prevê a exclusão de posts em casos de afirmações falsas sobre:

Existência ou gravidade da Covid-19;
Transmissão da Covid-19 e imunidade dela;
Curas garantidas ou métodos de prevenção da Covid-19;
Desincentivo a boas práticas de saúde;
Acesso a serviços de saúde essenciais.

YouTube e Google

O trabalho contra desinformação sobre a pandemia também é realizado pelo YouTube. Em agosto, a plataforma afirmou que, desde o início da pandemia, removeu mais de 1 milhão de vídeos que tinham "informações perigosas sobre o coronavírus".

A plataforma proíbe vídeos que recomendam uso de hidroxicloroquina ou ivermectina para tratar a Covid-19. Os canais que publicam conteúdos que descumprem as regras recebem notificações da plataforma e podem até ser excluídos definitivamente.

O Google, proprietário do Google, afirmou em março que tirou do ar 99 milhões de anúncios irregulares relacionados à pandemia durante 2020. Os conteúdos foram removidos por tentarem inflacionar preços de produtos como máscaras ou por prometerem curas milagrosas.