A síndrome de Guillain-Barré pode ser desenvolvida através da aplicação da vacina da Janssen, criada pela empresa Johnson & Johnson. A doença considerada rara, mas de grau potencialmente grave, foi relacionado a vacina e a pequeno aumento no risco de desenvolver a síndrome, conforme a FDA - agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos.

De acordo com a agência, ao menos 100 pessoas que moram nos Estados Unidos relataram a aparição de sintomas da síndrome após receberem a vacina. No entanto, a aplicação da vacina já imunizou 13 milhões de pessoas.

O que é a síndrome? Trata-se de uma doença rara em que o sistema imune do corpo ataca as células nervosas. Causa fraqueza dos músculos e paralisia. Embora os sintomas com frequência desapareçam em questão de semanas, em alguns casos prejudicam o sistema nervoso.

A causa exata da síndrome é desconhecida, mas em muitos casos ela surge depois de uma doença ou infecção, como a gripe. E foi registrada em pessoas que contraíram a covid-19.

Mas não se assuste. Não é a primeira vez que a síndrome de Guillain-Barré foi associada a uma vacina. No ano de 1976, uma ampla campanha de vacinação contra a gripe suína elevou a incidência da síndrome e a vacina provocou um caso em cada 100 mil pessoas que foram imunizadas.

A síndrome, no geral, foi constatada duas semanas após a vacinação, especialmente em homens, muitos deles com idade superior a 50 anos. Ainda não há dados sugerindo um elo entre a síndrome e as vacinas contra a covid fabricadas pela Pfizer-BioNTech ou pela Moderna, que utilizam uma tecnologia diferente, declarou a FDA.

A síndrome costuma surgir 42 dias após a vacinação, observa a FDA no registro de dados de pacientes. Você deve consultar um médico se começar a sentir fraqueza ou formigamento nos braços e pernas, visão dupla ou dificuldade para andar, falar, mastigar, engolir ou controlar a bexiga, ou os intestinos.