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terça, 19 de março de 2024 Campo Grande/MS
COLUNA

Decifrando

Marco Santos

Contraditando Goebbels

Verdades intensamente repetidas ... acabam com as mentiras

13 dezembro 2017 - 05h58

É atribuída a  Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Adolf Hitler, a frase: “uma mentira repetida mil vezes acaba se tornando verdade”.
O povo brasileiro vem sendo submetido a intenso processo esquerdizante de conquista de corações e mentes, conduzido pelo Foro de São Paulo e seus prepostos,  nos últimos 30 anos.

O PT e o PMDB, seu coadjuvante no apoio da obtenção de convenientes maiorias nas casas parlamentares e projetos de submissão do país, na realidade este último partido o maior ditador do “como as coisas devem ser feitas”, lograram trazer o  Brasil ao descalabro político, social e econômico - financeiro que todos estamos assistindo e pagando a conta, claro. Importante lembrar que essa conta ainda será paga com sangue, suor e lágrimas por mais de meio século, estimo, tal a magnitude do estrago. Isso se os causadores do rombo forem afastados agora.

Claro que outros partidos também apoiaram ou  fizeram suas  falsas ou pífias oposições, enquanto os  cofres das estatais, bancos públicos e Tesouro Nacional eram dilapidados em esquemas fraudulentos e de corrupção, os quais  misturaram ideologia e crimes contra erário nas doses certas para o enriquecimento ilícito de próceres partidários e seus comparsas empresários, igualmente corruptos.

Fato é que o país encolheu e está em perfeita anomia. O gigante minimizou – se. Economicamente, vivemos índices de final de 2008 ou primeiro trimestre de 2009.

Hoje, apenas para materializar a magnitude do desastre em alguns aspectos estratégicos, o Brasil  detém pouco mais de 1% do comércio mundial e não tem meios de protege – lo; não tem um navio de bandeira nacional em missões de longo curso; dívida pública de 75% do PIB que deve levar o país a quebrar em 2022 ou antes; está vulnerável à quase totalidade das  ameaças transnacionais e considerado de risco para investimentos. Aliás, esta é a causa principal do açodamento do esforço em aprovar a reforma do sistema previdenciário, pois sinalizaria  para o mercado financeiro que o país obteve folga financeira, ficando em condições de arrecadar investimentos externos. Não resolveria o problema econômico. Esta questão está além da capacidade do governo Temer.

Não é segredo para ninguém que lê as revistas semanais; tem olhar, não necessariamente crítico, para os noticiários televisivos (claro que nem todos) ou é  assíduo nas redes sociais, que o governo está esfacelado, sem lideranças; extremamente dependente de políticos antes considerados do baixo clero, venais e paroquiais;  com todos os seus principais auxiliares citados, réus ou presos no curso das investigações da Lava Jato. Lutam, mais pelas sobrevivências de putrefatos mandatos, como já me acostumei dizer, do que pelos interesses nacionais.

Diariamente, imagens do mercantilismo dos votos são expostas para vergonha nacional.

A corrupção campeia nos bastidores e coxias. Não só na forma de dinheiro vivo, mas travestida em emendas parlamentares, cargos em ministérios ou autarquias, favores em currais eleitorais ou junto a tribunais. Isso é perfeitamente perceptível e muito claro.

Enquanto isso, mentiras são repetidas a ponto de se imaginar que Goebbels se virasse na sepultura, caso não tivesse sido cremado. E não coram por isso. Mantém as inigualáveis (me perdoem os atores de comédias dramáticas) caras - de  - pau sempre bem envernizadas e lustradas, enquanto imaginam novas formas de dominar este magnífico povo brasileiro. Basta observar  o discurso de Romero Jucá ao sair do Congresso Mundial de Partidos Políticos, patrocinado pelo Partido Comunista Chinês (PCC, interessante!), veiculado via internet, por enquanto, onde foi ampliar o escopo de atuação do PMDB. Será que estão planejando  substituir o Foro de São Paulo?

Dizem – se democratas e republicanos, mas censuram por vias financeiras várias mídias e ameaçam, nem sempre subliminarmente, atores individuais  expressivos que julgam embaraçar  seus obscuros projetos de permanência no poder, como o General Hamilton Mourão, com mesmo recurso das mentiras mil vezes repetidas. Ele nada mais disse que as obviedades visíveis a olhos nus e que acabo de evidenciar umas poucas.

Será que é segredo que o governo Temer se comporta como o governo Sarney em seus meses finais? As reformas não estão sendo negociadas em autêntico balcão do comércio toma lá da cá? A lei já não é igual para todos no Brasil, sabemos. A verdade também não deve ser dita por todos?
Entre as muitas técnicas nazistas de propaganda, diante de argumentos irrefutáveis, está a de denegrir a imagem daquele que expõem os fatos. Os nazistas até os matavam, muitas vezes.

Mas, não nos enganemos.

Muitas destruições de carreiras, complôs de intimidar Maquiavel se vivo estivesse, operações bem articuladas de desinformação, novas fraudes em processos “republicanos” serão praticadas para que os “eleitos” continuem a governar o país enquanto os covardes os apoiarem e os homens de coragem  forem silenciados.

Bom lembrar que o dito de Goebbels omite um ditado brasileiro bem eficaz:

“A mentira tem pernas curtas!”

Vamos repetir as verdades à exaustão! Elas acabarão com as mentiras.
 
Eu volto! Ainda não desisti