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COLUNA

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Fernando Fenero

Um gênio chamado Hideo Kojima

Depois de Metal Gear e Snacther, Kojima mostra que ainda pode surpreender com Death Stranding

08 novembro 2019 - 08h14

Nessa madrugada o game Death Stranding foi lançado para o nosso mercado, sendo esse o primeiro jogo do diretor depois da conturbada saída da Konami, sua casa desde a época do primeiro Metal Gear de MSX lançado em 1987.


Death Stranding é tudo, menos um jogo convencional, você pode não gostar, mas deve reverenciar como Kojima faz cair tantos raios no mesmo lugar: mais uma vez ele lança algo que balança o mercado de games, usando referências filosóficas e física da teoria da relatividade e mecânicas quânticas (de verdade, não aquela bobagem coach que se tem visto por aí). 


Não é simples explicar o enredo do jogo sem estragar a experiência pensada com todo o cuidado para afetar o jogador, mas em um resumo bem simples, se trata de um mundo onde forças do mundo dos mortos começaram a vagar entre os vivos matando milhões, e agora existe a necessidade de reconectar as pessoas da sociedade para que haja futuro. 



Falar mais que isso poderia comprometer o prazer de jogar essa obra prima, que talvez seja a magnum opus do diretor japonês, mesmo considerando pérolas como Snatcher (lançado originalmente para MSX2 em 1988 e com versões para Sega CD, Playstation, PC Engine e Sega Saturn) e Metal Gear Solid (lançado em 1998 para Playstation). 


Como boa parte da crítica já avisava antes do lançamento, não é um jogo para qualquer um. 


Essa crítica afasta os esmagadores de botões, mas também é um convite para todos aqueles que entendem que os jogos podem ser mais do que só uma diversão boba, e isso graças a Hideo Kojima.