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CORONAVÍRUS

02/10/2020 08:20

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Com vacina em andamento, mortes pela pandemia do coronavírus caem 23% em 1 mês

Apenas dois estados registraram alta na comparação entre agosto e setembro; confira

O número mensal de mortos por Covid-19 caiu pela segunda vez no Brasil, desta vez numa queda percentual (-23%) de quase o dobro da queda registrada um mês antes (-12%). Os números reforçam tendência de desaceleração da epidemia no país.

Conforme divulgado, no  mês de setembro, a maior parte da redução foi puxada por São Paulo, por representar uma fatia grande em números absolutos, e por Minas Gerais e Bahia, que tiveram reduções acentuadas de um mês para o outro.

Apenas dois estados registraram alta na comparação entre agosto e setembro. Goiás, que ainda está no auge do pico da doença, e o outro foi o Amazonas, onde parece despontar uma segunda onda.

Outros estados que têm grande número acumulado de mortos, como Rio de Janeiro e Ceará, tiveram picos de morte há mais de três meses, estão relativamente estáveis e não contribuíram tanto para a redução entre agosto e setembro, conforme Agência O Globo.

Para a microbiologista Natália Pasternak, colunista do GLOBO e presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC), apesar de as epidemias terem momentos distintos em diferentes estados, há alguns aspectos nacionais que ajudam a explicar o número geral dos óbitos por coronavírus.

“Acredito que a adesão à quarentena e o uso de máscaras contribuíram para essa queda. É importante dar esse retorno para a população para mostrar que o esforço dela foi recompensado, e que vale a pena cumprir as medidas de quarentena” diz a cientista.

Se o Brasil vai viver uma segunda onda de Covid-19, como países europeus experimentaram, vai depender de como a política de reabertura gradual implementada em vários estados vai se dar.

“Quando vamos reinserindo os suscetíveis na dinâmica de mobilidade da cidade, a tendência é que a taxa de transmissão volte a subir” diz Pasternak. “Com a reabertura das escolas, colocamos em circulação uma grande quantidade de pessoas, porque a escola mobiliza muita gente, são professores, funcionários, estudantes, pais, que vão precisar se deslocar na cidade”, pontuou.

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