''Lição de Casa'' é um filme longa-metragem sobre dislexia, que conta com uma mulher surda, entre as produtoras. A produção é a 1ª na América Latina sobre o tema e feita apenas com doações e esforço próprio da equipe.
Uma das produtoras, Rachel Campos, relata que tem limitação auditiva por erro médico e não escuta desde os três meses. Ela diz ter encontrado no audiovisual, uma forma de se sentir completa e poder se expressar. Uma amiga de Campos, Joice Oliver, lhe abriu as portas para o audiovisual e esta é a oportunidade dela realizar o grande sonho.
Lição de Casa
A proposta do filme, além de levar entretenimento, é de ser um material didático em relação aos direitos e necessidades de pessoas que tenham alguma limitação física ou intelectual. Na A história é baseada na amizade entre um menino com dislexia e uma menina cega. Ambos tentam se ajustar ao sistema de ensino onde, ainda, há muita gente completamente despreparada para lidar com limitações alheias.
Relevância
A divulgação do filme revela que a dislexia é um assunto que sempre passa despercebido ao público. No entanto, estudos indicam que 17% da população brasileira sofre com o problema, mas muitos sequer sabem que portam essa condição.
Sinopse
Lucas é um menino incompreendido por sua dificuldade em ler e escrever. Ele vive com as duas irmãs e seus pais, Luciana e Marcos. O cotidiano da família é alterado com a chegada de Pilar, irmã de Luciana, que se torna responsável pelos cuidados dos sobrinhos, mesmo que a relação das irmãs ainda esteja abalada por questões familiares passadas.
Aos poucos, Pilar percebe a dificuldade de aprendizado de Lucas. Isso faz com que ela comece a investigar o que o menino possa ter, o que a leva a suspeita de dislexia. Lucas inicia um forte laço de amizade com Maria Flor, a nova aluna deficiente visual da escola. Flor é filha da professora Diana (tia de Flor e Dudu), que foge para Porto Alegre depois de sofrer inúmeros abusos do marido. Com o advento da pandemia, as vidas destas famílias são transformadas, logo, eles precisam lidar com problemas e sentimentos guardados há muito tempo.
Como o filme é feito com base em poucas doações e recursos próprios, Rachel Campos pede apoio para o trabalho. Custos com alimentação e transporte (aplicativos) são os que mais pesam no orçamento do filme.
Em razão da limitação auditiva, ela só se comunica por WhatsApp ou pessoalmente, já que faz leitura labial. O telefone de contato da Catrina Films é (51) 9 9948-8407. O perfil do Instagram criado para divulgar a produção é: