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Cultura

11/12/2018 18:34

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MIS estreia nesta quarta filme que mostra círculo do tráfico em Campo Grande

Gravações do curta-metragem ocorreram na periferia de Campo Grande no final do ano de 2016, no Bairro Nossa Senhora Aparecida

O Museu da Imagem e do Som (MIS-MS) estreia nesta quarta-feira (12), às 19 horas, o curta-metragem “O Troco”, produção independente com texto e direção de Tero Queiroz. A produção, gravada há mais de dois anos, tem participação de Filipi Silveira na roteirização, direção e também como ator, e foi produzido pela Fundo da Vila Films.

“O Troco” conta a história de um jovem morador da periferia de Campo Grande, Colo (Tero Queiroz), que se vê envolvido no mundo do tráfico e decide abandoná-lo, mas seus planos desandam quando ele acaba levando um tapa no rosto dado por Lauro, (Filipi Silveira). A partir daí o jovem Colo é consumido pelo ódio e trama um plano para se vingar de Lauro.

O filme fala também do círculo infinito que se forma em favelas abandonadas pelo governo, onde o tráfico não tem fim e quem perde a vida é apagado da história sem lamentos.

Os demais personagens da narrativa são desenvolvidos pelos atores: Lorenço Vilarim, Oldemar Silva e Weudalych Cezar, com participação de Lucas Ciecelski e Diego Ribas.

As gravações do curta-metragem ocorreram na periferia de Campo Grande no final do ano de 2016, no Bairro Nossa Senhora Aparecida. Todos os profissionais trabalharam de forma voluntária em torno da obra. O filme tem duração de 12 minutos.

O jovem diretor e ator do filme, Tero Queiroz, conta que na exibição do dia 12, no MIS, a produção terá a oportunidade de coletar opiniões e também expor o olhar de quem trabalhou no filme. “Gosto da investigação que fazemos em ‘O Troco’, o filme é um projeto que fizemos com muito amor, e pode ser agora tratado como um material inicial de muito mais projetos”.

Além de retratar a vida na favela o curta traz, de forma simples, uma mensagem da pobreza que há no crime, de tudo aquilo que não é de conhecimento de muitas pessoas e acontece na Capital. No filme Tero revive cenas vividas por ele na ‘vida real’. “Sim, tem muito de mim no filme, acho que com muita metáfora, mas certamente o filme faz uso das coisas vividas por mim mesmo para existir”, destaca.

Serviço

O curta-metragem será exibido na quarta-feira, dia 12 de dezembro, às 19 horas, no Museu da Imagem e do Som. O MIS fica na avenida Fernando Corrêa da Costa, 559 – Centro. A entrada é gratuita. Haverá um bate-papo com a equipe do filme após a sessão.

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