Imaginem um museu no qual os visitantes podem não só conhecer, mas também jogar em consoles de videogames de todas as épocas. Este é o Museu do Videogame Itinerante, o primeiro museu do gênero do país reconhecido pelo Ibram – Instituto Brasileiro de Museus e que já reuniu mais de 7 milhões de visitantes em 15 cidades por onde passou em 2015 e 2016. Criado em Campo Grande, em 2011, este projeto, mais uma vez, é um dos finalistas do Prêmio Brasil Criativo, o maior prêmio da economia criativa do país.
Após a seleção de seis museus pelos curadores, a próxima etapa é a votação pela internet, que vai até o dia 2 de dezembro, por meio do endereço, no site https://apps.facebook.com/brasil-criativo . O sistema permite votar apenas por computador de mesa ou notebook (não é compatível com celulares ou tablets). Ao entrar na página, basta clicar na categoria MUSEUS e, depois, em VOTAR no campo Museu do Videogame Itinerante. É possível votar uma vez por dia, durante todos os dias, até a data limite. Depois dessa etapa, ficarão três museus e o vencedor será divulgado em uma cerimônia em no dia 15 de dezembro, em São Paulo.
Em 2014, o Museu do Videogame Itinerante foi o vencedor do Prêmio Brasil Criativo na categoria Museus. “Quando ganhamos o prêmio há dois anos, o Museu do Videogame Itinerante era uma exposição que acontecia uma vez por ano em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. Mesmo assim, conquistou os curadores do prêmio e também o público de todo o país, que enxergou o potencial criativo do projeto que nasceu de uma coleção particular. Depois do prêmio, o projeto tornou-se nacional e já reuniu mais de 7 milhões de visitantes em 2015 e 2016. Este ano, foi um dos museus escolhidos para representar o nosso país no maior encontro mundial de museus, na França”, explica Cleidson Lima, criador e curador do Museu do Videogame Itinerante.
O segredo do Museu do Videogame Itinerante está em seu modelo de negócio que trocou a comodidade de uma sede própria por uma carreta que viaja por todo o Brasil. Sem qualquer apoio governamental ou leis de incentivos, o museu, em geral, é contratado por grandes shoppings que se comprometem a realizar a exposição gratuitamente e aberta ao público. Depois que é montado na praça de eventos desses shoppings, a exposição mostra todo o seu potencial e resgata 44 anos de história com quase 300 consoles de videogames de todas as gerações.
Entre as relíquias estão o primeiro console fabricado no mundo, o Magnavox Odyssey, de 1972; o Atari Pong (primeiro console doméstico da Atari), de 1976; Fairchild Channel F, de 1976 (primeiro console a usar cartuchos de jogos); o Telejogo Philco Ford, de 1977 (o primeiro videogamefabricado no Brasil); o Nintendo Virtual Boy, de 1995 (primeiro a rodar jogos 3D); o Vectrex, de 1982 (console com jogos vetoriais que já vinha com monitor); o Microvision (primeiro portátil a usar cartucho), de 1979 e o R.O.B (robozinho lançado juntamente com o Nintendo 8 bits, em 1985).
Um dos diferenciais do Museu do Videogame Itinerante é que, além de conhecer consoles e jogos raros, os visitantes também podem jogar em alguns videogames que fizeram história, tais como o Telejogo Philco-Ford, Atari 2600 , Odyssey, Nintendinho 8 bits, Master System, Mega Drive, Sega CD, Super Nintendo, Neo Geo, Panasonic 3DO, Turbografx, Nintendo 64, Game Cube, Sega Dreamcast, Xbox, Playstation 1, PlayStation 2, entre outros.
O Prêmio Brasil Criativo é apresentado pelo Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e 3M, e conta com o apoio do IdeaFixa, do Catraca Livre, da Heineken, e do Itaú Cultural. A iniciativa é uma idealização e realização da ProjectHub, uma rede global, fundada no Brasil, para empreendedores criativos impactarem positivamente a vida das pessoas.
Para mais detalhes sobre o Museu do Videogame Itinerante, basta acessar o site www.museudovideogame.org ou na fanpage www.facebook.com/museudovideogameitinerante.