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Cultura

Os 10 piores filmes de 2013

Piores

18 dezembro 2013 - 12h34Por Último Segundo

Grandes astros do cinema também têm manchas no currículo, e em 2013 a situação não esteve fácil para atores como Johnny Depp, Will Smith e Ryan Reynolds, que viram filmes de grande orçamento se transformarem em fracassos de bilheteria. Outras estrelas pagaram verdadeiros micos na telona, como Hugh Jackman, que apareceu com testículos no pescoço em "Para Maiores".

Veja a lista com os 10 piores filmes de 2013:

Aposta Máxima": De ambicioso, o filme de Brad Furman tem apenas o título. Apoiado nos astros do elenco - Justin Timberlake e Ben Affleck -, o diretor mostra completa falta de ousadia ao abordar o mundo da jogatina online. O assunto não é dos mais explorados pelo cinema, mas, mesmo assim, "Aposta Máxima" ficou com cara de mais do mesmo.

"Cavaleiro Solitário": Um dos filmes mais aguardados do ano tornou-se um dos maiores fracassos. Retomando a parceria de "Piratas do Caribe", o produtor Jerry Bruckheimer e o ator Johnny Depp apostaram alto na versão para o cinema da série de TV norte-americana. Com orçamento de US$ 215 milhões (R$ 502,4 milhões), o longa afundou nas bilheterias dos EUA e só conseguiu se pagar graças ao mercado internacional. Em mais uma variação de Jack Sparrow, Depp se mostrou tão cansativo quanto o roteiro.

"Depois da Terra": Considerado um dos atores mais confiáveis nas bilheterias, Will Smith amargou o fracasso de sua primeira parceria com o diretor M. Night Shyamalan. A ficção científica pareceu ser principalmente uma tentativa do ator de impulsionar a carreira do filho, Jaden Smith, que é esforçado, mas não tem nem o talento nem o carisma do pai. Para piorar, a história é tão previsível que, logo na primeira cena, já se adivinha a última.

"Giovanni Improtta": Estreia de José Wilker na direção, levou ao cinema o personagem que o ator interpretou na novela "Senhora do Destino", famoso pelos erros de português. Assim, as piadas giram basicamente em torno da má utilização de pronomes ("preciso se retirar" e "me esqueci-me") e expressões ("lei de Smurf" e "assunto de extrema gravidez"). Constrangedor.

"Jobs": Dirigida por Joshua Michael Stern, a aguardada cinebiografia do fundador da Apple, Steve Jobs, foi uma das grandes decepções do ano. Tudo deu errado, da fraca atuação de Ashton Kutcher ao endeusamento do personagem ao excesso de sentimentalismo. Jobs merecia um filme melhor.

"O Massacre da Serra Elétrica 3D": A mais nova tentativa de trazer de volta o sucesso da franquia optou por mostrar o lado humano do assassino Leatherface, mas o mar de sangue e corpos desmembrados não conseguiu esconder o roteiro fraco. Só os primeiros minutos empolgam os amantes do cinema de horror: cenas remasterizadas dos assassinatos que ocorrem no filme original, de 1974.

"Odeio o Dia dos Namorados": A comédia do diretor Roberto Santucci importou de Hollywood a fórmula do espírito que volta para a Terra para mostrar "o filme da vida" ao protagonista, uma mulher durona com medo de se apaixonar. Efeitos especiais quase sempre toscos fingem dar um diferencial que não existe a uma história convencional e cheia de personagens clichês.

"Para Maiores": Composto por uma série de quadros de puro besteirol, o filme mostra astros como Halle Berry, Emma Stone, Richard Gere, Naomi Watts, Kate Winslet e Hugh Jackman pagando micos inacreditáveis. Chamado de "pior filme do mundo" por vários críticos norte-americanos, ganhou definição pomposa do "Chicago Sun-Times": "O 'Cidadão Kane' da estupidez."

"Um Porto Seguro": Muitas das adaptações cinematográficas dos livros de Nicholas Sparks renderam filmes ruins, mas este é certamente o pior. Melodramático da primeira à última cena, conta a história de uma misteriosa jovem que se esconde em uma cidadezinha norte-americana e lá encontra o amor. Para coroar o dramalhão, o final reserva uma reviravolta tão forçada quanto pouco surpreendente.

"R.I.P.D. - Agentes do Além": Um dos maiores fracassos de bilheteria do ano, o filme de Ryan Reynolds arrecadou US$ 78 milhões (R$ 182 milhões) mundialmente, muito menos do que o orçamento de US$ 130 milhões (R$ 303,3 milhões). A boa atuação de Jeff Bridges ajuda o longa, mas não impede que ele pareça uma repetição malfeita de "MIB - Homens de Preto", com fantasmas no lugar de alienígenas.