Desde 2000, a América Latina se tornou o maior exportador líquido de alimentos do mundo, ultrapassando a América do Norte, e, desde então , mostra tendência de crescimento. É o que afirma o novo relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

O documento, chamado ‘O estado dos mercados de produtos básicos agrícolas”, mostra que este padrão será mantido no futuro.

Até 2024, o comércio líquido de produtos agrícolas na América Latina alcançará 60 bilhões de dólares, uma valor três vezes mais alto do que o registrado em 2000.

O relatório destaca que, enquanto na África todas as principais commodities são importadas, na América Latina a maioria são produtos de exportação.

Com isso, uma série de países de região se posiciona como os principais fornecedores mundiais de vários tipos de alimentos básicos.

Segundo as projeções do documento, em 2023, a América Latina continuaria a manter sua posição de superávit na maioria dos produtos básicos.

Ele destaca, como exemplo, o saldo comercial na produção de açúcar na América Latina que superará 38 milhões de toneladas em 2023.

Este resultado se deve, em grande parte, ao desempenho do Brasil, país que atualmente é responsável por mais da metade das exportações em nível global.