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Economia

21/11/2016 09:30

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Está devendo? Campanha abre renegociação com 900 empresas de Campo Grande

O objetivo é renegociar 20 mil dívidas em um mês de campanha

Com objetivo de recuperar R$ 6,5 milhões no comércio da Capital, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), em parceria com a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), lançou a 11ª campanha de recuperação de crédito Nome Limpo, que será realizada até o dia 21 de dezembro.

De acordo com o diretor do SCPC, Renato Paniago, quase 900 empresas estão participando da campanha e aquele que deseja renegociar o débito, deve conferir uma lista disponibilizada no site da ACICG (www.acicg.com.br) para verificar se a empresa que possui a dívida participa da campanha e se deslocar até a empresa para dialogar sobre o débito.

"Temos quase 900 empresas participando dessa campanha, que oferece acordos com taxas menores de juros, parcelamentos. O consumidor pode procurar as empresas a qualquer momento, aqui na Associação Comercial, três stands das empresas Energisa, Águas Guariroba e Bigolim estão atendendo os clientes das 8 às 17 horas", explica Renato.

Conforme o economista da ACICG, Norman Kallmus, o número de inadimplentes caiu em 2016, diante de uma comparação com o ano passado. "A faixa este ano está muito mais baixa, temos 6 mil novos inadimplentes por mês neste ano, estamos em nível inferior a 10% do que tínhamos no ano passado, quando chegamos a ter 50 mil novos inadimplentes no mês, nesta época".

Kallmus destaca a intenção é finalizar o ano com um mercado mais sólido. "O nível de inadimplentes caiu, mas temos ainda um estoque dessa dívida, as pessoas estão pagando débitos, no final desse ano teremos um mercado muito mais estabilizado. O objetivo é chegar no final do ano com mercado muito mais sólido, as pessoas terão crédito, o que não tinha no ano passado".

A expectativa é receber 1,5 mil pessoas por dia, tendo ao final, um acordo de 20 mil dívidas.

Inadimplência

O Índice de Negativação do Comércio apurado pela ACICG (INC/ACICG) encerrou o mês de outubro em 31 pontos, 3 acima do indicador de setembro. “Embora pequeno, o aumento do INC em outubro frente ao indicador de setembro não encontra paralelo na série histórica, o que, portanto, exige um certo grau de atenção. Cabe ressaltar, no entanto, que em outubro de 2014 esse indicador era de 349, e em 2015, 221, o que reforça a tendência já verificada nos Boletins anteriores, mas ainda assim, deve ser considerado como um ponto de atenção, em função da incipiente recuperação dos indicadores”, explica o economista-chefe da ACICG, Normann Kallmus.

O economista ressalta que as incertezas derivadas do comportamento da economia continuam promovendo uma redução do consumo e, em consequência, uma inadimplência menor. “Mais um sinal de que estamos deixando para trás a irresponsabilidade financeira”, aponta.

Ainda no mês de outubro, o Índice de Recuperação de Crédito (IRC/ACICG) foi de 37 pontos, contra os 47 registrados em setembro. “Até o mês passado, a manutenção do nível de IRC num padrão confortavelmente superior ao do INC indicava que as famílias estavam recuperando o equilíbrio econômico, no entanto, em outubro esses indicadores praticamente se equivalem. As razões parecem estar relacionadas com o esgotamento da capacidade de recuperação dos orçamentos domésticos, mas podem, também, ser fruto da expectativa pela edição da já tradicional campanha “Nome Limpo”, promovida pela ACICG em novembro”, analisa Kallmus.

No período houve um total de 4.098 exclusões do cadastro de inadimplentes no mês, contra 5.239 em setembro, e 7.289 em agosto, demonstrando uma redução sensível nos últimos três meses. As notificações emitidas, ou seja, os novos registros de dívidas totalizaram 6.441 (6.236 PF e 205 PJ) contra 5.881 em setembro, registrando um crescimento de 9,5%. “No entanto, ainda é decrescente o estoque de títulos inadimplentes. A importância de acompanhar o comportamento desses indicadores (IRC e INC), reside no fato de que são essenciais para determinar a liquidez das famílias, determinando se existem condições efetivas para uma rápida e desejada retomada dos níveis de atividade pré-crise”, reforça o economista.

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