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Economia

12/12/2015 08:01

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Com alta do dólar, preços de medicamentos disparam na Capital

Quem trabalha em farmácia já está se preparando para o próximo aumento nos medicamentos, que podem acontecer ainda em 2015. Apesar de ser prejudicial para todo o sistema, os gerentes afirmam que, no final das contas, sempre o maior prejudicado será o consumidor.

Segundo a matéria do O Globo publicada na segunda-feira (7), os remédios são comercializados de forma tabelada e têm o valor controlado pelo Governo Federal, que autorizou o reajuste de 5,68% em abril. Esse segundo aumento acontece porque as fábricas estão “cortando” os descontos oferecidos às farmácias, pois a alta do dólar pesa na hora de adquirirem as matérias primas.

Francisco Guerra, de 63 anos, diz que nenhum aumento vai prejudicar o comércio de medicamentos. “Tenho 48 anos só de farmácia, vivi o tempo que a inflação chegava a 80% e não quebrei. Quem vai sofrer é o consumidor, como sempre, não o comércio, pois vendemos tudo de forma tabelada nacionalmente”, conta.

Para alguns farmacêuticos, a sombra da alta existe, mas não tem data nem hora para chegar. “O que sabemos é que a alta no dólar está tornando a produção de medicamentos mais cara, mas isso só vai refletir quando os estoques acabarem e precisarem substituir por esses novos. Eu sinceramente não sei quando isso vai acontecer de fato”, acredita Arinaldo Filinto da Cruz, 29 anos, responsável por uma farmácia no Aero Rancho há sete anos.

Há quem se preocupa com o tratamento dos clientes que, em momento de crises, desistem dos tratamentos. “Quando acontece alguma alta, sempre prejudica quem precisa dos remédios de uso contínuo, como os de pressão e diabetes. Muitos clientes desistem dos tratamentos por não ter condições de comprar o remédio e isso é preocupante”, diz Renan Casagrande Correa, 30 anos.

Ainda segundo O Globo, outra consequência da valorização do dólar é a queda do Brasil no ranking de vendas do mercado farmacêutico global , onde ocupava a sexta posição em 2013, com faturamento de US$ 30,6 bilhões. Agora, o país está na sétima posição, mas a expectativa é que nos próximos meses chegue à quarta. 

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