Após a posse dos novos secretários ocorrida na tarde desta terça-feira (18), o prefeito Gilmar Olarte e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e do Agronegócio (Sedesc), Edil Albuquerque apresentaram aos parlamentares, o projeto de lei que prevê a aprovação de incentivos fiscais e doação de área para primeira fábrica de tablets em Campo Grande.
Olarte afirmou que conta com a colaboração da Casa de Leis, já que com a aprovação, o grupo Uninter (proprietário da fábrica), poderá iniciar a construção do prédio com mais de 20 mil metros quadrados. “Contamos com apoio dos vereadores para que possamos colaborar na imediata implantação da fábrica de tablets no Polo empresarial Oeste. Este é o primeiro de muitos projetos que pretendemos trazer para Capital, com apoio do poder legislativo. Nossa meta é renovar e ampliar o parque industrial de Campo Grande”, ressaltou o prefeito.
De acordo com o titular da Sedesc, Edil Albuquerque a Uninter que é proveniente de Curitiba (PR) fará R$ 150 milhões em investimentos na Capital, construindo componentes eletrônicos tais como desktop, tablet, notebook, netbook, smartphone, entre outros. “Os empresários justificaram que a fábrica visa atender as necessidades das unidades da rede, já que atualmente não utilizam mais material didático impresso, mas entregam ao aluno tablets com o conteúdo pedagógico”, detalhou.
No entanto, o secretário afirmou que a empresa projeta um faturamento inicial de R$ 240 milhões no primeiro ano de funcionamento com produção de 1,1 milhão de unidades anuais e prevê que após cinco anos, o faturamento salte para R$ 870 milhões. “A Uninter começará a produção visando o mercado interno e depois se estenderá para produção nacional e exportação. Serão 300 empregos diretos, sendo que 80% das vagas são direcionadas para técnicos do setor de informática”.
Cabe destacar que o município de Campo Grande contribuirá com a doação do terreno da fábrica e redução no pagamento de Impostos (IPTU), enquanto que a contrapartida do governo do Estado será reduzir o ICMS. “É preciso que fique claro para comunidade que a vinda desta fábrica irá beneficiar não só os empregados, como também a região onde irá funcionar”, finalizou.