O Governo Federal desde o ano passado adota a estratégia de alertar para o "uso consciente" da energia elétrica, mas o consumo da Presidência subiu cerca de 5,2% entre junho e agosto deste ano, de acordo com o portal Dados Abertos.
Segundo detalhamento feito pelo UOL, o consumo na sede do governo federal entre junho e agosto do ano passado era de 2.219.442 kWh (quilowatt-hora), mas, com a alta de 5,2% em 2021, o consumo passou a 2.335.881 kWh.
A área que engloba a Presidência da República estão o complexo do Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente Jair Bolsonaro e as residências oficiais localizadas no Palácio da Alvorada e Granja do Torto.
No entanto, em 28 de junho deste ano, Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia, convocou a população para fazer um esforço e evitar o alto desperdício no consumo de energia.
"Para aumentar nossa segurança energética, é fundamental que, além dos setores do comércio, de serviços e da indústria, a sociedade brasileira participe desse esforço, evitando desperdícios no consumo de energia elétrica. Com isso, conseguiremos minimizar os impactos no dia a dia da população".
Dois meses depois, o ministro admitiu o agravamento da crise elétrica e exemplificou aos consumidores como eles poderiam ajudar: "desligando luzes e aparelhos que não estão em uso, aproveitando mais a luz natural, reduzindo a utilização de equipamentos que consomem muita energia como chuveiros elétricos, condicionadores de ar e ferros de passar".
Em setembro, foi a vez do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fazer um apelo. Em live transmitida pelas redes sociais, ele pediu que a população "apague uma luz em casa" para economizar energia, sugeriu que as pessoas tomem banho frio, além de evitar o uso de elevadores.
