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Economia

11/11/2013 14:54

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Governo quer reduzir gastos com abono e seguro-desemprego em até R$ 6 bilhões

Benefícios trabalhistas

O governo federal está negociando um pacote de medidas para buscar reduzir os gastos com abono e seguro-desemprego em pelo menos R$ 6 bilhões. Por isso, o ministro da Fazenda, Guio Mantega está em negociação com as centrais sindicais e afirmou que a definição será anunciada em breve.

 

Em 2013, o ano deve terminar com uma despesa de aproximadamente R$ 47 bilhões e para o ano que vem, os recursos estão orçados em R4 42,99 bilhões. O objetivo das medidas é reduzir as fraudes nos seguro-desemprego e aumentar as exigências para  a concessão do abono. Segundo informações do Ministério da Fazenda, o governo quer que o trabalhador faça um curso de capacitação logo na primeira demissão, situação que atualmente é cobrada somente a partir da segunda demissão.

 

Já no caso do abono, a proposta é aumentar o prazo para que o trabalhador que ganha até dois salários mínimos tenha direito ao benefício. Atualmente, com apenas um mês de trabalho o funcionário já pode receber o abono anual. Sobre o tempo de recebimento a proposta é de até três meses e o abono será proporcional ao período em que o trabalhador ficou empregado.

 

No caso do seguro-desemprego, a solução será mais fácil. A intenção do governo é exigir que o trabalhador faça cursos de qualificação profissional quando pedir o auxilio pela primeira vez. O governo considera que seria muito estranho o trabalhador que perdeu o emprego não querer fazer um curso de qualificação, principalmente na sua área de atuação.

 

A área econômica tenta, desde 2011, conter essa despesa. Naquele ano, quando anunciou um corte de R$ 50 bilhões nos gastos do governo, Mantega disse que iria reduzir a despesa com o abono e seguro-desemprego em R$ 3 bilhões. O alvo, como agora, eram as fraudes, pois embora a economia estivesse criando uma grande quantidade de empregos, o gasto com o seguro vinha crescendo em ritmo acelerado.

 

Fonte: Valor Econômico

 

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