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Economia

07/11/2013 20:30

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Dirigente receia ocorrência de invasões indígenas em Iguatemi

Conflitos indígenas

O presidente do Sindicato Rural de Iguatemi, Hilário Parise divulgou que está receoso com a possibilidade de novas invasões na região. O anúncio foi feito no último dia 1º de novembro, durante uma mobilização de produtores rurais que reuniu aproximadamente 200 trabalhadores em protesto à omissão do governo federal em relação às constantes invasões e violência em Mato Grosso do Sul.

 

Em Iguatemi os indígenas requerem 14% da área total do município, o equivalente a 47,1 mil hectares. Pelo menos 46 propriedades privadas a região foram inclusas nos estudos da Fundação Nacional do Índio (Funai) e a proximidade com o Paraguai também preocupa o presidente do sindicato. “Já que União não toma providências, pensamos em fazer contato com os indígenas, mas as ameaças por parte deles nos afastam. Não são muitos nas invasões de Japorã, porém, próximo dali há uma aldeia com cinco mil índios”, relatou Parise.

 

Ao mencionar a violência das invasões e ameaças por parte dos indígenas, o dirigente considerou a possibilidade da criação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), no modelo das favelas do Rio de Janeiro (RJ). “O direito de propriedade não é garantido e os produtores com áreas invadidas não podem entrar em suas fazendas. Um posto policial que garantisse a segurança destes trabalhadores seria ideal”, afirmou o presidente do Sindicato.

 

De acordo com o diretor secretário da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), Ruy Fachini, enquanto o Governo Federal adia a solução para a disputa por terras, os produtores arcam com as consequências. “A União não se responsabiliza pela situação e, enquanto isso, quem paga são os produtores com áreas invadidas. Os órgãos federais lavam as mãos, adiando uma solução”, enfatizou Fachini.

 

Informações adicionais - Mato Grosso do Sul tem atualmente 79 propriedades privadas invadidas por indígenas. Deste total, 21 foram invadidas após o acordo firmado entre indígenas e produtores rurais em junho deste ano com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de cessar as invasões para que uma solução concreta fosse apresentada pelo Governo Federal.

 

Fonte: Famasul

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