Após o reajuste anunciado pela Petrobras durante a semana, a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) fez um levantamento que aponta que após a alta, o preço médio do diesel aumentou  3,2 nos postos de combustíveis do país. Segundo a pesquisa, o valor passou de R$ 6,630 para R$ 6,847 o litro. O valor mais alto registrado foi de R$ 8,30 e o mais baixo, R$ 5,49.

Ainda conforme o levantamento da ANP, A gasolina também registrou leve alta de 0,04%, na quinta semana seguida, e atingiu R$ 7,298 o litro, novo recorde de preço. Já o valor máximo do combustível já chega a R$ 8,990.  

O aumento do diesel autorizado pela Petrobras começou a vigorar desde a última terça-feira (11), nas refinarias. O preço médio de venda do combustível às distribuidoras passou de R$ 4,51 para R$ 4,91 por litro, reajuste de 8,8%. A medida foi criticada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Um dia depois de o valor entrar em vigor, o presidente Jair Bolsonaro exonerou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Belsonaro já vinha criticando os constantes aumentos que antecederam ao último reajuste feito pela Petrobras.

Para não perder o controle da situação e tentar barrar a escalada da inflação, o governo busca uma solução para a política de preços. 

Conforme o Portal R7 e segundo o Dieesel (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o valor do combustível nos postos já acumula alta de 96% nos últimos três anos. Em abril, puxada pelo valor dos combustíveis, a inflação oficial de preços alcançou 12,13% no acumulado dos últimos 12 meses. A gasolina e o diesel juntos acumulam alta de 33,2%.  

O reajuste do diesel também provocou crítica dos caminhoneiros, que voltaram a discutir uma paralisação nacional por causa do preço do combustível.