Com base no sucesso de projeto-piloto implantado em Campo Grande, o Banco do Brasil planeja abrir 14 novas agências especializadas em agronegócio pelo país. As informações são do Globo Rural.

A estratégia começou dois anos atrás, na Capital de Mato Grosso do Sul e nas cidades de Goiânia (GO), Campo Mourão (PR) e Uberlândia (MG). As agências servirão de modelo para as novas unidades, que devem ser entregues até março.

Segundo o vice-presidente de Negócios de Varejo do banco, Carlos Motta, a novidade vai ser implantada, inicialmente, em Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul.

“A ação dá sequência ao avanço dos modelos de especialização no relacionamento e reforça ainda mais a nossa presença no agronegócio”, disse Motta. “Esse movimento da especialização potencializa as ações do Banco do Brasil no Agronegócio, atuando de forma sistêmica e abrangente”, acrescentou.

O banco vem reforçando a rede de atendimento ao setor, especialmente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rondônia, Minas Gerais e Goiás. Segundo Motta, apenas nesses Estados, houve um crescimento de 55% na atuação do Banco do Brasil no agro.

A estrutura de relacionamento do Banco do Brasil com a agropecuária está distribuída por pelo menos 643 praças nas diversas regiões, por meio de agências especializadas ou outros pontos de atendimento.

“Nossa proposta de valor para o cliente agro se materializa com a possibilidade atendimento digital pelo aplicativo BB, atendimento gerenciado e exclusivo para esse segmento e visitas negociais às propriedades”, ressaltou Motta.

Através do atendimento digital, é possível contratar ou renovar contratos de crédito de custeio e operações do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Além disso, os produtores rurais têm acesso à Cédula de Produto Rural (CPR) Digital. De acordo com Carlos Motta, cerca de 80% das operações são concretizadas de modo online.

Ao mesmo tempo, o BB anunciou a desativação de 361 unidades, entre agências, escritórios e postos de atendimento. No entanto, o executivo garante que isso não vai impactar no relacionamento com o setor.

“A reorganização da rede de atendimento objetiva a sua adequação ao novo perfil e comportamento dos clientes e compreende, além das medidas de otimização de estrutura, outros movimentos de revisão e redimensionamento nas diretorias, áreas de apoio e rede, privilegiando a especialização do atendimento e a ampliação da oferta de soluções digitais”, alegou.