A variação dos preços da cesta básica em março foi moderada em comparação ao mês anterior. O tomate foi o item com a maior retração, de -10,08, seguido pela batata e a manteiga .

De acordo com os dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos), a banana e o feijão tiveram alta, de 8,89% e 4,80%. A baixo nos preços do tomate é devida a crise hídrica e a redução da área plantada. As águas pluviais também ajudaram na redução no preço da batata, cuja trajetória descendente começou no mês passado, após o período de fortes altas.

O fim do verão marca, também, o retorno à rotina escolar, o que contribuiu para o expressivo aumento no preço da banana (8,89%), pois é a fruta mais utilizada na merenda.

A diminuição da comercialização do cereal por parte dos produtores gaúchos, principais fornecedores para MS, em função da pela queda nos preços iniciada em janeiro fez com que o preço do arroz apresentasse uma alta consistente no mês de março.

Com a valorização do dólar, o estímulo para os produtores sul-mato-grossenses exportarem vem crescendo, o que permitiu um aumento não só no preço do açúcar, como também do óleo de soja e da carne bovina. Favorável para os produtores e para a Balança Comercial do estado, estes fatos impactam negativamente no bolso do consumidor local.

A soja, o açúcar e a carne foram os principais itens de exportação6, nesta ordem, segundo dados do MDIC – tendência que pode permanecer, considerando o aumento em 10% da safra da oleaginosa em Mato Grosso do Sul, principal produto comprado pelos chineses.