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Entrevistas

23/07/2018 13:28

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Na luta contra a leucemia, bióloga tem pensamento positivo como um dos melhores remédios

Concurseira havia acabado de fazer o TAF (Teste de Aptidão Física) do concurso da Polícia Civil quando descobriu a doença

O nome dela é Bruna Natiely da Silva Soares Fernandes, tem 27 anos, é bióloga e concurseira. Casada e cheia de planos para o futuro, a jovem foi diagnosticada com leucemia no início do ano. 

Engana-se quem acredita que a doença foi o suficiente para atrapalhar os sonhos da bióloga. Com fé na cura e tomando doses diárias de pensamentos positivos, Bruna mostra que toda a dificuldade ainda enfrentada não passa de uma fase que logo vai passar.

Confira a entrevista:

TopMídiaNews: Quando você descobriu a doença?
Bruna: Foi no dia 9 de fevereiro. Sou doadora de sangue, fui doar e segui para São Gabriel do Oeste. Cheguei lá muito fraca, cansada, com muito sono e moleza. E o local onde a agulha furou, não parava de sangrar. Eu achei estranho porque era doadora há muitos anos e isso nunca tinha acontecido. Eu havia acabado de fazer o TAF (Teste de Aptidão Física) do concurso da Polícia Civil.

TopMídiaNews: Como foi o diagnóstico?
Bruna: Minha sogra trabalha em um laboratório na cidade e me levou para fazer um exame de sangue. Chegando lá minhas plaquetas estavam em 27 mil (o número considerado normal para uma pessoa adulta é entre 150 e 350 mil). Acharam que era dengue hemorrágica. Fiquei internada lá dois dias e no terceiro vim para Campo Grande, onde continuei internada. No dia 9 de fevereiro fiz o exame da medula e a médica disse que era leucemia, mas que era uma curável e que eu não precisaria de transplante. 

TopMídiaNews: E como foi receber essa notícia?
Bruna: Foi terrível. É um choque. A gente nunca acha que vai acontecer com a gente. Acabei ficando internada. A primeira internação durou 48 dias e nesse tempo já comecei a fazer a quimioterapia. 

TopMídiaNews: Como foi o tratamento com a quimioterapia?
Bruna: Fiz quatro quimioterapias no hospital e foram terríveis. A primeira me deu uma sensação de morte. Na terceira eu perdi os movimentos, fiquei sem andar e tive que tomar banho na cadeira de rodas. Sentia uma dor de cabeça muito forte e nem tomando morfina resolvia.

 

TopMídiaNews: Você sentiu algum sintoma diferente no corpo antes de passar mal e descobrir a leucemia?
Bruna: Saíram umas manchas roxas no corpo, mas como estava treinando para o TAF da Polícia Civil, achei que tivesse batido em algum lugar ou que fosse apenas nervoso mesmo. Mas nem anemia eu tive.

TopMídiaNews: Agora a doença já está controlada?
Bruna: A doença já está em remissão, não voltou, mas é preciso fazer o acompanhamento. Demora cinco anos para ter certeza da cura. Mas o pior já passou.

TopMídiaNews: E como foi a parte de ter que cortar o cabelo?
Bruna: Meu cabelo era enorme. Mas essa foi a parte mais tranquila. Só de não precisar fazer a quimioterapia já é ótimo.

TopMídiaNews: E o que você a dizer para quem também está passando por essa situação e enfrentando a doença?
Bruna: É uma fase e você dá conta de passar por ela. Se você se deixar abater, nem o tratamento vai dar certo. 
E para quem não é doador, seja. É importantíssima a doação de sangue para quem está em tratamento contra a leucemia.

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