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Retrospectiva 2020

31/12/2020 17:00

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Pandemia bateu forte em MS, mas planejamento evitou escolha de 'quem vive e quem morre’

Barreiras sanitárias, restrição do transporte coletivo e abertura de leitos de UTI foram aliadas na guerra contra o corona

A pandemia da covid-19 tirou a vida de mais de 2,3 mil sul-mato-grossenses até 31 de dezembro. A doença foi cruel, mas o planejamento e investimentos estatais evitaram situações ocorridas em outros países e estados brasileiros, onde foi preciso escolher entre quem iria viver e quem morreria por falta de assistência. 

Para entender a falta de estrutura em algumas cidades do País, no início da pandemia, clique aqui e aqui

Um aspecto ‘‘positivo’’ foi a demora para a doença chegar em solo sul-mato-grossense. Houve tempo para planejamento e montagem de estrutura para adequar um sistema público de acolhimento que já vinha em dificuldades. 

Médicos e enfermeiros foram contratados em caráter emergencial. De início, o Hospital Regional em Campo Grande foi a unidade referência para o tratamento da covid. Foi lá que, em 24 de junho, foi montado um hospital de campanha, caso houvesse superlotação. A estrutura foi pouco usada. Estrutura semelhante à da Capital foi montada no interior. Outra unidade de campanha foi armada em Ponta Porã. 

As barreiras sanitárias foram uma das ações que resultaram na contenção da doença, pelo menos para que os hospitais não atingissem sua capacidade máxima. Houve lotação, sofrimento e estafa de profissionais de saúde, porém, ninguém ficou sem atendimento. 

Comércio foi obrigado a fechar para evitar a disseminação da covid-19. (André de Abreu - arquivo)

Testagens 

A testagem em massa, ainda que prejudicada pela burocracia e pela grande procura, foi uma grande aliada. Na Capital, os trabalhos se concentraram no Corpo de Bombeiros, no Centro, e na Escola Estadual Lúcia Martins Coelho. 

Medidas amargas

Ainda que questionada, inclusive por motivos políticos e ideológicos, o lockdown também freou a doença e evitou colapso do sistema. O fechamento da rodoviária para ônibus interestaduais e até entre cidades do MS somaram na guerra contra o coronavírus. 

Outra medida que evitou aglomerações foi a restrição no uso transporte coletivo, que começou em meados de março e perdurou até outubro. No início, só podia pegar o coletivo quem comprovasse  que iria para o trabalho de serviços considerados essenciais.  

A vida noturna sofreu em Campo Grande. As boates e estabelecimentos do gênero ficaram ‘’off’’ por mais de sete meses. Aliás, há suspeitas que, foi em uma das noitadas, que a doença se espalhou inicialmente. 

Consciência

As ações da Polícia Militar, Ministério Público e Guarda Civil Metropolitana foram duras, em determinados momentos, mas também tinham o viés de conscientizar a população sobre os efeitos da covid. 

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