A mãe de um aluno afirmou que o adolescente que esfaqueou uma professora e três colegas dentro de uma sala de aula no Instituto Adventista de Manaus, na tarde desta segunda-feira (10),disse que o menor sofria bullying na escola por meio de grupos de WhatsApp.
Conforme o site Amazonas Atual, a mulher contou que por conta disso, até tirou o filho dos grupos da escola.
“Eu até tirei meu filho de todos os grupos”, disse a mulher.
Segundo o sargento da Rocam (Ronda Cândido Mariano) Elizandro Silva, o aluno já era monitorado pela escola por apresentar comportamento suspeito. Quando ele começou o ataque, os alunos correram e o imobilizaram.
O adolescente causador dos ataques relatou aos policiais que sofria bullying na escola.
As vítimas tiveram ferimentos leves e logo foram socorridas pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
O caso
Durante a tarde desta segunda-feira (10), mais um caso envolvendo ataque em escolas foi registrado no Brasil. Dessa vez, um adolescente armado esfaqueou uma professora e dois colegas dentro de uma sala de aula na escola particular Colégio Adventista de Manaus, na região do bairro Cachoeirinha, na zona sul da cidade.
Segundo reportado pelo UOL, os estudantes tiveram apenas ferimentos superficiais nos ombros e nas mãos, enquanto a professora foi atingida na barriga, mas sem gravidade. Diante do cenário, as atividades foram suspensas na escola e só retornam na quarta-feira (12).
O SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) prestou atendimento médico para as três vítimas feridas, mas não houve necessidade de encaminhamento para unidades de saúde e hospitalares.
A Polícia Civil e a Polícia Militar estão pelo local fazendo toda a apuração da ocorrência. Segundo informações da imprensa de Manaus, o adolescente que provocou o ataque foi apreendido e encaminhado para DEAAI (Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais).
Conforme testemunhas, na turma onde o ataque aconteceu existe "muito bullying", inclusive por meio de grupos de mensagens.
O que diz a escola?
"Lamentamos profundamente o ocorrido e, no momento, a polícia está investigando o caso na escola. As vítimas sofreram lesões superficiais e já foram atendidos e liberados pelo SAMU no local. Estamos dando suporte aos estudantes e familiares", diz o colégio em nota.