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22/12/2019 17:50

Apenas 19% das empresas discutem violência contra a mulher no Brasil

Estima-se que 536 mulheres foram agredidas, por hora, em 2018

De 311 empresas consultadas, apenas 19% delas afirmou discutir e combater a violência contra a mulher em suas dependências. A pesquisa leva o nome de Violência e Assédio contra a Mulher no Mundo Corporativo. 

Conforme a Agência Brasil noticiou, 68% das empresas consultadas consideraram necessário dedicar tempo para a abordagem do tema, mas só 19% colocavam em prática a discussão. 

Ainda segundo a pesquisa, no universo dos 19% que promovem algum tipo de ação contra a violência de gênero, 11% delas afirmou que a faz com campanhas de conscientização e sensibilização dos colaboradores. 

Somente 9% desse universo têm um canal de ouvidoria para apoio à mulher. Na mesma proporção, as companhias oferecem serviço de psicologia fora de suas sedes e apoio jurídico. Um percentual inferior, de 4%, oferece suporte por meio de uma rede de apoio constituída por mulheres vítimas de violência.

Empresas que oferecem atendimento psicológico no próprio ambiente de trabalho totalizam 5%. Os dados mostram ainda que 13% das empresas declararam não saber se têm mecanismos de enfrentamento à violência doméstica.


A pesquisa traz um número estarrecedor: estima-se que 536 mulheres foram agredidas, por hora, em 2018.

Perfil

Outro indicador importante é relativo ao perfil das empresas que mais se empenham em iniciativas desse tipo. As de grande porte são as que mais se comprometem quanto ao enfrentamento à violência doméstica. Ao todo, 25% das empresas com um quadro de 499 funcionários ou mais investem nisso.

Entre aquelas que têm até 99 empregados, a proporção das que estruturam ações e políticas é de 17%, ficando em segundo lugar na lista. Já entre as companhias da faixa intermediária, com um quadro de pessoal entre 100 e 499 pessoas, 11% têm iniciativas para abordar a violência contra a mulher. No que concerne ao tipo de gestão, constatou-se que 21% dos negócios classificados como profissionais decidiram colaborar com o combate à violência doméstica dessa forma, ante 15% das companhias administradas por famílias.

O estudo mostra ainda que as empresas estrangeiras tendem a se preocupar mais. Ao todo, 22% delas contam com ações e políticas. No grupo das nacionais, o número é de 17%.

Menos de um terço das empresas ouvidas (26%) afirmou que monitora os casos de violência contra funcionárias e intervém, contra 55% que declarou não fazê-lo. Dentre as justificativas apresentadas destacam-se as seguintes: não está na agenda prioritária da organização (33%); dificuldade de mensurar e controlar (13%) e falta de apoio da liderança (12%).

 

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