O laudo oficial sobre o acidente que aconteceu há três dias na BR-163,em Campo Grande, está prestes a sair. A tragédia que envolveu dois veículos de passeio e um caminhão que transportava um trator, vitimando quatro pessoas com o impacto da batida e duas ficaram presas nas ferragens, foi causada por alta velocidade e aquaplanagem.
Conforme o delegado responsável pelo caso, Weber L. de Medeiros, com base nos laudos periciais e observações in loco foi constatada essa afirmação. "O laudo definitivo ainda não saiu, mas já foi debatido e está comprovado que o veículo Fox estava em alta velocidade, aliado com a aquaplanagem, o motorista derrapou e perdeu o controle do veículo, ocasionando o acidente", explicou.
A tragédia ocorreu quando o veículo Ford Focus de placas AXU 2255 de Nova Santa Rosa e o caminhão colidiram de frente. O terceiro envolvido, um veículo Toyota Corolla, preto, placas DOT 9111, de Araçatuba, estava atrás do caminhão. Apesar de não conseguir frear a tempo, Alexandre Rodrigues Almeida e a mulher grávida de sete meses saíram ilesos.
Na hora, chovia bastante e testemunhas alegaram que havia óleo na pista, o que também poderia ter ocasionado a derrapagem do veículo e a colisão. Mas o delegado explicou que o óleo não foi fator determinante.
"São apenas restos de óleos de outros veículos, caminhões que passam pela estrada, com soja, por exemplo. Pressupõe que essas ocorrências são freqüentes, mas a quantidade de óleo não foi relevante para ocasionar o acidente", salientou Weber.
Vítimas
Anderson Luís Bourscheidt, 31 anos, motorista do Ford Focus, e os passageiros: Osvaldo Hain, Miguel Pinheiro da Silva e a jovem Leoni Schulz, de 19 anos, morreram no local. Já o motorista do caminhão, da empresa G&A Engenharia, de Campo Grande, Claudemir Elias de Oliveira, 41, e o seu passageiro, José Aparecido Barbosa Alves, 44, ficaram presos às ferragens.
De acordo com a assessoria de comunicação da Santa Casa, Claudemir já passou por cirurgia e está se recuperando na enfermaria da ortopedia, consciente, orientado e estável. Mas o passageiro, José, ainda está correndo risco de morte, seu estado é considerado grave e ele está na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).