No final da tarde de sexta, a Fenaban encaminhou um ofício ao Comando Nacional dos Bancários marcando uma nova rodada de negociações para amanhã. O comando respondeu que se reuniria em São Paulo para avaliar a paralisação.
“Avisamos a Fenaban da nossa reunião e informamos que continuamos dispostos a negociar”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e uma das coordenadoras do comando. “A forma de resolver a greve é os bancos retomarem a negociação e apresentar uma boa proposta."
Atualmente os bancários pedem por reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real; Participação de Lucros e Resultados no valor de três salários mais R$ 8.317,90; piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$ 3.940,24); vales-alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, combate às terceirizações e precarização das condições de trabalho, entre outras reivindicações.
A última proposta apresenta pela Fenaban tinha como propostas o pagamento de um abono de R$ 3,3 mil para todos os bancários e um reajuste nos salários e benefícios de 7%.
Durante a greve, o autoatendimento dos bancos continua funcionando normalmente.