O primeiro encontro de pai e filho, Almir e Gabriel Sater, aconteceu no capítulo da última segunda-feira (9), em Pantanal .
Os dois fizeram um duelo de violas entre os personagens Eugênio (Almir) e Trindade (Gabriel).
Segundo o site Gshow, os artistas revelaram como é a vida no Pantanal durante o encontro, por trás das câmeras.
Almir tem uma fazenda por lá, que serviu de ponto de apoio para elenco e equipe durante as gravações.
Pantaneiro raiz
"Eu sempre quis morar no mato. Mesmo antes do Pantanal , eu tinha um pedaço de terra, tenho até hoje, na Serra da
Cantareira (SP), sempre gostei muito. E quando fui para o Pantanal foi a realização de um sonho, de uma busca”, disse Almir.
"A gente atrai as coisas quando chama muito. E o que posso fazer pra retribuir é conservar essa maravilha para deixar para os nossos filhos, e os filhos dos nossos filhos, como fala a canção", contou Almir.
Gabriel também morou por lá, mas acabou se mudando para a capital paulista por conta da carreira musical.
"Não teve jeito. Chegou um momento em que eu tive que me mudar para São Paulo. Sou vizinho do meu pai na Cantareira e, felizmente, desde criança fui criado com ele, assistindo a esses momentos musicais, tanto no Pantanal, quanto em São Paulo, e isso sempre me inspirou e me fascinou."
"Sobre a cidade, não tem como morar tão distante quando se tem uma carreira ativa em construção. Brinco que meu pai já está em um estágio de lenda viva e já consegue ficar no Pantanal um pouco mais, passar temporadas naquele paraíso. Mas ele mesmo, quando está em turnê, não consegue ficar tanto tempo porque a logística não funciona."
Apesar da paixão assumida pela vida "no mato", Almir não esconde os perigos da selva:
"Os bichos mais perigosos aqui são os menores, que são as cobrinhas venenosas, escorpiões, abelhas... Animais que se você não chegar perto, não faz nada. Nunca levantei da minha cama sem pegar uma lanterna e focar no chão."
"Nunca calcei uma botina sem bater para ver se não tinha nada dentro. Já bati a botina e tinha escorpião, cobra... Então, você vai se condicionando”, diz o artista.
"Todos os bichos andam em volta da gente, é algo bem natural. Na verdade, os animais não fazem nada, a gente é que invade o espaço deles. Se você andar com calma, olhando para onde pisa, não vai ter problema."