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01/01/2014 10:45

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Atletas afirmam que segredo das vitórias quenianas é o treinamento

São Silvestre

 

Com Edwin Kipsang (bicampeão), 25, e Nancy Kipron, 34, o país africano chegou ao 25º título, entre homens e mulheres, nos últimos 23 anos, quando a prova passou a ter percurso de 15 km.Neste período, o Brasil acumula 11 vitórias no total.  Se considerado desde 1945, quando a prova passou a ser internacional, mas com distâncias diferentes da atual, são 16 títulos brasileiros.

Ontem, com largada e chegada à avenida Paulista, o melhor brasileiro foi Giovani dos Santos, 32, quarto colocado, como em 2012. Já entre as mulheres, Sueli Pereira da Silva terminou na sexta posição. Ano passado ela foi sétima, e a melhor brasileira foi Tatiele de Carvalho, sexta.

 

O pódio feminino foi todo africano, com Quênia (em 1º e 5º), Etiópia (2º) e Tanzânia (3º e 4º). No masculino, os três primeiros foram quenianos e o quinto, marroquino. O intruso foi Giovani (4º). Os dois vencedores de ontem são treinados pelo brasileiro Moacir Marconi, o Coquinho, que também é agente de alguns atletas africanos. Mas este não é o principal motivo para mais duas vitórias quenianas na São Silvestre. Vencedores e vencidos concordam em um ponto: o segredo é o treinamento.

 

"As brasileiras precisam treinar mais do que treinam", afirma a sexta colocada Sueli. "Nós treinamos mais forte do que elas [brasileiras]", afirma a queniana campeã. Os atuais campeões estavam treinando exclusivamente para a São Silvestre há dois meses, em Iten, no Quênia, local a 2.400 metros de altitude onde o país tradicionalmente forma seus campeões.

 

Quando estão no Brasil, duas a três vezes por ano, Edwin e Nancy treinam em Nova Santa Bárbara, norte do Paraná, onde Marconi tem um centro de treinamento e concentração para os atletas. O melhor brasileiro na prova deste ano disse que se preparou para a São Silvestre durante um mês. Em 1º de dezembro passado, ele venceu a Volta da Pampulha, prova de 17,8 km em Minas Gerais. "Se correr toda prova que tiver, não acompanha (os quenianos), aí não dá para competir de igual para igual com eles", afirma Giovani.

 

Folha de São Paulo

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