Olivia de Havilland morreu aos 104 anos na noite do último sábado (24) em Paris, onde vivia há 60 anos. A atriz morreu enquanto dormia, segundo o R7.
Única lenda ainda viva do período clássico de Hollywood, ela ganhou dois óscares: um por Só Resta Uma Lágrima (1946) e Tarde Demais (1949). Além disso, foi indicada outras três vezes, por ... E o Vento Levou (1939), A Porta de Ouro (1941) e Na Cova da Serpente (1948).
O início da carreira se dá com o longa Capitão Blood (1935), A Carga de Cavalaria Ligeira (1936) e As Aventuras de Robin Hood (1938).
Conforme o site, Olivia foi ativista pelos direitos dos profissionais de cinema. A partir de protestos encabeçados por ela, os atores de Hollywood puderam se ver livres da cláusula que permitia que os estúdios controlassem e definissem os papéis que os profissionais deveriam aceitar.Em 1943, ela entrou na Justiça contra a Warner Bros. para romper um contrato que impedia que ela atuasse em outros estúdios e produtoras. A vitória resultou no que é conhecido hoje como a Lei de Havilland.
Olivia atuou até 1988, trabalhando na série Anastácia: O Mistério de Ana, na qual ganhou o Emmy e um Globo de Ouro, e colocando ponto final na trajetória com o telefilme O Maior Romance do Século. Desde então, viveu fixamente em Paris, na França.