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Geral

15/01/2014 18:15

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Baseado eletrônico é opção para fumar sem ser multado nos EUA

Cigarrinho Eletrônico

No Colorado, primeiro Estado americano a legalizar a venda da erva para uso recreativo, desde o último dia 1º a novidade tem se disseminado rapidamente, principalmente diante da proibição de fumar maconha, da forma tradicional, em locais públicos.

 

Empresa pioneira na fabricação do cigarro eletrônico de maconha, a Open Vape diz vender hoje um cartucho a cada 20 segundos nos três estados em que atua: Colorado, Washington – que vai começar a vender cannabis para uso recreativo até o meio do ano –, e Califórnia, onde o uso medicinal é legal.

 

O grupo quer expandir o negócio até o fim do ano para outros dez estados que também têm o uso medicinal permitido, como Illinois e Massachusetts. "No Colorado, a lei diz que você não pode fumar em público, mas não há lei que proíba fumar cigarro eletrônico de maconha em público", destaca Todd Mitchem, vice-presidente executivo da Open Vape.

 

O funcionamento da "caneta", como foi apelidada, segue a mesma lógica da de um cigarro eletrônico de tabaco: o usuário aspira, acionando um sensor interno que aquece o líquido dentro do cartucho e gera vapor. O vapor é então é inalado. A recarga é feita por meio de uma saída USB.

 

No caso do "baseado" eletrônico, o refil contém óleo extraído da folha e de partes da cannabis descartadas no processo de preparação da maconha para a venda, como caule e flores. Por não soltar fumaça, a versão eletrônica não gera a "marola" característica que "denunciaria" o usuário num local público.

 

"Você pode usar isso no hotel, num táxi e até num ônibus de turismo. É um modo legal e seguro para um turista fumar sem ser incomodado nem pagar multa", diz Mitchem. A pena para quem for pego fumando em público no Colorado prevê até 15 dias de detenção e multa de US$ 100.

 

Apesar de a lei local não proibir especificamente o "e-fumo", donos de bares e de outros estabelecimentos podem vetar também o seu uso em locais fechados. Neste caso, a discrição é mais uma vantagem. "Ninguém sabe se você está fumando um cigarro de tabaco ou de maconha. Eles são muito parecidos", afirma Mitchem.

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