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Geral

07/03/2014 07:00

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Burocracia atrapalha a retomada do Porto Seco em Campo Grande

Imbróglio

07/03/2014 às 07:00 |

Carlos Guessy

O funcionamento do Porto Seco que será um posto aduaneiro e fundamental para agilizar o escoamento e a entrada de produtos no Estado. Foto: Divulgação

O funcionamento do Porto Seco que será um posto aduaneiro e fundamental para agilizar o escoamento e a entrada de produtos no Estado. Foto: Divulgação

As obras para ativação do Porto Seco da Capital, que fica na saída para Sidrolândia no macroanel rodoviário, continua em 2014, sem data certa para os últimos capítulos dessa novela que se arrasta pelos últimos meses.


A retomada das obras tem sido adiada desde o começo do ano passado. A última data prevista era janeiro de 2014, mas foi remarcada sem dia certo para acontecer neste mês de março.


Orçado em R$ 26 milhões, resta um saldo de R$ 4 milhões para encerrar os trabalhos. “Falta construir estação elevatória de esgoto, a iluminação do porto e alguns retoques em pisos”, detalhou o chefe da Seintrha, Semy Ferraz.


A justificativa para os sucessivos adiamentos é a necessidade de aprovação da reprogramação do cronograma de obras que deve ser apresentado pela Prefeitura de Campo Grande ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, o Dnit.


Problemas burocráticos, greve dos funcionários e a troca da equipe de técnicos responsáveis pelo projeto são os motivos apresentados pela administração municipal, após cada um dos atrasos.


“A expectativa é de que a aprovação saia por esses dias e que consigamos retomar a obrar agora em março”, prevê o titular da Secretária Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Semy Ferraz.


O titular da pasta explica que o último relatório foi entregue no fim do ano passado, mas o Dnit pediu outros documentos, como atualização de valores do orçamento da obra.


Semy afirma que com o cronograma aprovado para a conclusão da construção deve ser rápida, entre 60 e 90 dias, pois mais de 90% da estrutura está pronta.


O governador André Puccinelli (PMDB), disse ano passado que o espaço de 70 hectares viabilizados próximo ao aeroporto iria ser responsável pelo escoamento da produção de grãos de Mato Grosso do Sul. “O objetivo é fazer com que a carga seja exportada por meio de um transporte rodo ferro aéreo”, contou na época.

 

Para agilizar o procedimento necessário, segundo o governador, seria ampliar o aeroporto da cidade para que deixe de ser apenas de passageiros e transforme em terminal de cargas.


Se as obras forem retomadas em março, o término dos trabalhos será no limite do prazo para vencimento do convênio entre prefeitura e Dnit em junho deste ano.


Desde outubro do ano passado o contrato já foi prorrogado, quando era a previsão inicial de conclusão do terminal. 

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