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Geral

29/10/2018 09:02

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Caravana da Saúde atende 250 mil pessoas e realiza 67 mil cirurgias

Ações também tiveram desdobramentos em aldeias indígenas

Com objetivo de reduzir a fila de espera, a Caravana da Saúde realizou 67 mil cirurgias e atendeu 250 mil pessoas desde seu início em 2015. As ações também tiveram desdobramentos como a Caravana nas Aldeias, que atendeu a população indígena em aldeias de Mato Grosso do Sul e também a Caravana nas Escolas, que examinou alunos da rede pública de ensino.

O Governo do Estado realizou entre 2015 e 2018 os mutirões da Caravana da Saúde nas 11 microrregiões de Mato Grosso do Sul, levando a saúde até a população e reestruturando e auxiliando nas ações de regionalização. As edições ocorreram em Coxim, Ponta Porã, Três Lagoas, Paranaíba, Nova Andradina, Corumbá, Naviraí, Jardim, Aquidauana, Dourados e Campo Grande.

Em junho deste ano, a Caravana da Saúde retornou em Campo Grande realizando cirurgias em pacientes que aguardavam na lista do Sistema Único de Saúde (SUS). Além das cirurgias efetuadas durante a Caravana, os pacientes foram agendados para continuar a realização das cirurgias no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS). Também foram feitos nos finais de semana, durante o mês de setembro, no HRMS, mutirões de cirurgias eletivas.

Adelson Cabral da Silva, 50 anos, não estava mais conseguindo trabalhar devido ao estágio avançado da catarata. Após a cirurgia oftalmologia na Caravana da Saúde, ele voltou a enxergar. “Essa Caravana é uma benção. Nossa, quero ver tanta coisa”, afirma.

Caravana nas Aldeias

A Caravana da Saúde realizada em aldeias é considerada a maior ação de governo voltada aos povos indígenas. As edições ocorreram nos municípios de Miranda, Aquidauana e Amambai atendendo as aldeias da região em parceria com as prefeituras e os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).

Nas regiões de Miranda e Aquidauana foi atendida uma maioria de índios Terenas. Na região Sul-Fronteira de Mato Grosso do Sul, a Caravana assistiu mais indígenas das etnias Guarani e Kaiowá. Os indígenas tiveram acesso a consultas nas especialidades de cardiologia, dermatologia, endocrinologia, ginecologia, neurologia, neuropediatria, oftalmologia, ortopedia, otorrino, odontologia, psiquiatria, urologia e psicologia. Também tiveram acesso a exames eletrocardiograma, eletroencefalograma, PSA (câncer de próstata), preventivo (papanicolau), mamografia, ultrassonografia, câncer de pele e prevenção ao câncer bucal.

Moradora da aldeia Limão Verde, em Aquidauana, Maria de Fátima se emocionou ao receber os óculos, após os exames da Caravana detectarem que havia a necessidade do uso. “É uma felicidade muito grande. O nosso acesso à saúde é difícil e graças ao Governo do Estado pudemos realizar os exames”, afirmou.

Caravana da Saúde nas Escolas

Com objetivo de combater o baixo rendimento escolar, a Caravana da Saúde nas Escolas examinou 30 mil alunos das redes municipal e estadual de Educação em Campo Grande. Foram feitos exames de audição e visão nas crianças do 4º ao 7º ano das 150 escolas da Capital.

Após feita a triagem, foi detectado cerca de 6,5 mil alunos com algum problema de visão ou audição que passaram por exames mais detalhados. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) distribuiu cerca de 2,5 mil óculos para as crianças que foram diagnosticadas com problemas de visão. Também está sendo distribuído aparelhos auditivos para os estudantes que apresentaram problemas grave de audição.

A aluna Geovana Silva agradeceu os óculos recebidos pela equipe da SES. Ela estuda na EM Nerone Maiolino, no bairro Vida Nova, em Campo Grande: “Eu não conseguia enxergar direito. Há muito tempo aguardava pelos óculos”.

A diretora da escola, Irene Cândido da Silva Tavora, destacou que foi muito importante os exames dos alunos. “Os alunos diagnosticados tinham baixo rendimento e já havíamos identificado que era por problemas de saúde. O Governo do Estado fez uma ação muito importante ao passar pelas escolas”.

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