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08/03/2016 16:45

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Conselho de Ética arquiva representação contra Jean Wyllys

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados aprovou, há pouco, por 11 votos a 0, parecer do relator Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS), que propõe arquivamento de representação do PSD contra Jean Wyllys (PSOL-RJ), por suposta calúnia e difamação contra João Rodrigues (PSD-SC).

O relator disse que faltava justa causa à representação contra Wyllys. Com a aprovação do parecer, a representação será agora arquivada.

Na representação, o deputado João Rodrigues (PSD-SC) e seu partido pediram que o Conselho de Ética aplicasse sanção a Wyllys, alegando que este havia praticado atos incompatíveis com o decoro parlamentar durante sessão da Câmara, em 28 de outubro do ano passado. De acordo com a representação, Wyllys  teria violado a imagem e a moral de Rodrigues e do PSD.

O episódio que levou o partido a representar contra Wyllys ocorreu durante debates do projeto que previa a revogação do Estatuto do Desarmamento. Nas discussões, Rodrigues disse que Wyllys  fazia parte da “escória da política” por suas posições em relação a drogas e à ideologia de gênero. O deputado do PSOL reagiu citando a suposta condenação de Rodrigues por improbidade administrativa e pela visualização de vídeo pornográfico durante sessão do plenário.

Em seu parecer, o relator afirma que os “atos ofensivos” atribuídos a Wyllys não podem ser enquadrados nas regras do Conselho de Ética. Marchezan reconhece que houve excessos nas discussões entre Wyllys e Rodrigues, mas ressalta que o parlamentar do PSOL não merece censura formal.



Eduardo Cunha

O presidente do conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA), chamou os membros do colegiado para uma reunião amanhã (9), às 10h, na qual serão discutidos os desdobramentos do processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na semana passada, foi aprovada a admissibilidade do processo contra Cunha, que ontem (7) recebeu a notificação para apresentar defesa por escrito em até 10 dias úteis.

Cunha já recorreu à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara alegando irregularidades regimentais na tramitação e votação do parecer preliminar aprovado na semana passada pelo colegiado. Araújo quer discutir e debater com os membros do conselho os próximos passos do processo.

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