O estudante de medicina e advogado, Sandro Sanches, executado a tiros na tarde desta quarta-feira (16), já era jurado de morte. Ele estava em um comércio de Pedro Juan Caballero, no Paraguai.
Segundo o Ponta Porã News e diversos outros jornais locais, Sandro defendia o uso medicinal de um óleo, extraído da Cannabis, mesma planta que produz a maconha.
O ativista denunciou políticos e empresários do ramo de farmácia pelas ameaças. Os suspeitos, segundo Sandro, não teriam interesse na distribuição dos produtos à base da Cannabis.
Em diversas ocasiões, o advogado distribuía o óleo para pessoas carentes, naquilo que ele chamava de ‘’trabalho social’’.
Inclusive, Sanches foi fundador e presidente da Associação Paraguaia de Apoio Cannabis Amambay, a Apacan, que fica no centro de Pedro Juan.
Morte
Sanches estava ao lado da cunhada, em frente ao um comércio da cidade, na região central da cidade. Um homem em uma moto parou e atirou várias vezes contra Sandro.
O advogado chegou a ser socorrido a um hospital particular, mas não resistiu.
A Polícia Nacional do Paraguai investiga o caso.
Ativista não resistiu e morreu ao lado da cunhada. (Foto: Reprodução Ponta Porã News)