O deputado federal Daniel Silveira (PSL) do Rio de Janeiro e uma mulher se desentenderam na última sexta-feira (6) na lanchonete de uma universidade particular onde o político estuda em Petrópolis. Eles trocaram cusparadas e ofensas, até que o deputado empurrou a mulher.
O próprio parlamentar gravou um vídeo que circula nas redes sociais, diz o G1.
"Tô aqui quieto na faculdade tomando meu café, não sei o nome dessa cidadã. Ela falou que aqui é mal frequentado. Me olhando [...]"
A mulher diz que o deputado a chamou de gorda. "Fala que você me chamou de gorda", disse.
"Eu? Opa, você tá falando por mim. Imagina se eu te ofendo falando que você tá obesa. O que é fato, mas isso não me diz respeito, eu poderia atacá-la dessa maneira, mas ela me atacou diretamente", respondeu Daniel.
"Você é ridículo, fascistas não passarão", disse a mulher, que logo após, cospe no deputado.
"Se você me cuspir eu vou te levar presa. Faz de novo pra você ver se eu não te algemo e te levo presa aqui", ameaça o parlamentar.
"Me algema, me algema", diz a mulher.
O deputado então cospe na mulher, que depois cospe nele pela segunda vez. Após a segunda cuspida da mulher, o parlamentar a empurra.
"Você me bateu", reclamou a mulher. "Estou te empurrando para você sair de cima de mim", diz o deputado.
No final do vídeo, a mulher ameaça chamar a polícia, e ele diz para ela chamar.
Nenhum registro de ocorrência sobre o caso foi realizado.
A assessoria do deputado informou que a mulher "não registrou ocorrência alguma, pelo menos até este momento, pois nem mesmo os colegas de turma da faculdade a apoiaram na sua agressão ao deputado. Quando ela viu que exagerou na dose, simplesmente foi embora".
A universidade lamentou o ocorrido e disse que repudia qualquer ato de violência.
Outras polêmicas
Daniel Silveira é policial militar e foi eleito deputado federal em 2018 com 31.789 votos. Ele apareceu em um vídeo que viralizou e mostrava uma placa quebrada com o nome da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em março de 2018.
O deputado também se envolveu em polêmica quando entrou no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, para fazer o que seria uma “vistoria”.
(Com informações do G1)