A enquete da semana do TopMídiaNews quer saber: como você avalia o serviço da Energisa em MS? Cerca de 51% dos leitores consideram que o serviço prestado pela concessionária é péssimo, 23% consideram ruim, 13% avaliam a qualidade como regular, já 10% dos participantes consideram que o serviço é bom, e somente 3% dos votantes avaliam o serviço como ótimo. A enquete ficou uma semana no ar e representa a opinião dos leitores.
Queda de braço
Em 2019 as reclamações contra a concessionária, como a demora em restabelecer o fornecimento de energia, cortes sem aviso prévio e aumentos sem explicação plausível, dispararam vertiginosamente. O assunto chegou até a Câmara Municipal, fazendo com que os representantes da Energisa tivessem de se explicar perante os representantes na Casa de Leis.
O império contra-ataca
A audiência na Câmara foi somente 'para inglês ver', a empresa já anunciou que o consumidor deve sentir no bolso a conta de energia 'mais salgada' no próximo mês. O novo reajuste acontece nesta segunda-feira (8) e o sul-mato-grossensse deve pagar 12,39% a mais. Entretanto, nenhuma melhora no serviço prestado foi anunciada.
Tarifa social
Para amenizar o efeito do expressivo aumento do valor a ser pago na fatura, o Diretor Comercial da Energisa, Paulo Roberto, ressalta a existência da tarifa social e adianta que muitas famílias não atualizam o cadastro e sequer conhecem o benefício.
“Cerca de 170 mil famílias em Mato Grosso do Sul não atualizaram o cadastro. As pessoas esquecem que a cada dois anos tem que atualizar. Como muitas famílias mudam o patamar econômico acabam perdendo o benefício”, afirmou.
A empresa
O Grupo Energisa é uma holding de capital aberto composta por 18 empresas, sendo 13 delas empresas de distribuição de energia elétrica, o que a torna o sexto maior grupo de distribuição de energia do Brasil, com aproximadamente seis milhões de clientes e atendendo uma população de quase 16 milhões de pessoas.
A empresa foi criada em 1905 sob o nome de Companhia Força e Luz Cataguases-Leopoldina (CFLCL) no Estado de Minas Gerais. Atualmente o corpo de acionistas é formado pelo Grupo Gipar (68,2%), o Fundo GIV IV (10,7%), o Fundo FIP da Serra (8%), a Eletrobras (3%) e o BNDES (0.6%) .