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Campo Grande

há 3 semanas

Ex-ministro alega gastos milionários e pede mais doações a Bolsonaro

Gilson Machado pediu que apoiadores depositem Pix na conta do ex-presidente, dois anos após uma vaquinha virtual arrecadar R$ 17,2 milhões

Ex-ministro do Turismo, Gilson Machado iniciou nesse final de semana uma nova campanha para arrecadar dinheiro para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Machado diz que, em apenas um ano, foram gastos cerca de R$ 8 milhões – quase a metade do que foi arrecadado com outra vaquinha virtual há dois anos – com despesas de Bolsonaro, principalmente custos hospitalares e na defesa em processos, principalmente no STF (Supremo Tribunal Federal), no âmbito da investigação sobre a suposta trama golpista.

Em 2023, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades) apontou em um relatório que o ex-presidente recebeu doações que chegaram a R$ 17,2 milhões via transição por Pix entre 1º de janeiro e 4 de julho daquele ano.

Segundo Machado, do valor que foi arrecadado, quase metade teria sido destinada também a passagens e deslocamentos do ex-presidente pelo país. “A nossa índole é pedir, e jamais colocar a mão no dinheiro dos aposentados e dos brasileiros, como a esquerda fez agora”, afirmou Gilson Machado, em vídeo publicado nas redes sociais.

Na gravação, o ex-ministro ainda reforça que não se trata de golpe, diz que não é uma inteligência artificial e chega a divulgar o CPF de Bolsonaro para novas doações. “Já começou a desidratar [o dinheiro] e é por isso a nossa preocupação. [Não vamos] Vai deixar o presidente desidratar para depois correr atrás e ele passar a não pagar advogado. Não vamos deixar”, declarou.

Dinheiro aplicado

Como revelou o Metrópoles em dezembro do ano passado, Bolsonaro já havia utilizado parte do valor para pagar honorários advocatícios, temendo que seus bens fossem bloqueados por determinação do ministro Alexandre de Moraes. O restante havia sido aplicado.

Os recursos foram levantados por meio de uma campanha organizada por apoiadores do ex-presidente, com o objetivo de ajudá-lo a arcar com multas judiciais. A quantia de R$ 17 milhões foi identificada em um relatório do Coaf, enviado à CPI dos Atos Antidemocráticos no Congresso Nacional.

Na época, os dados correspondiam ao período de janeiro a julho de 2023. Em março deste ano, Bolsonaro afirmou em entrevista que só conseguiu pagar os advogados devido à arrecadação feita por apoiadores.

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