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01/09/2015 10:58

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Falta clareza para traduzir a realidade do homem do campo, afirma especialista

01/09/2015 às 10:58 |

Assessoria

“Temos que traduzir a agricultura em significados para a imprensa, só assim conseguiremos levar informações corretas e relevantes para a sociedade”. Com esta afirmação, o jornalista Fernando Barros iniciou o Simpósio de Jornalismo Agropecuário, um dos eventos paralelos da 3ª Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central, realizada no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, nos dias 31 de agosto e 1° de setembro, Campo Grande/MS. Para Barros, a reputação do agronegócio está comprometida com a atuação parcial e sem apuração correta da imprensa nacional e internacional.

“É muito fácil cair na bandeira ideológica”, destacou Barros para um público de 150 pessoas, entre profissionais do agronegócio, jornalistas e acadêmicos de comunicação que tiveram a oportunidade de participar do bate papo, mediado pela jornalista Waléria Leite, com a participação do chefe-geral da Embrapa Gado de Corte, Cleber Oliveira Soares e do presidente da Fape-DF – Federação de Agricultura e Pecuária do Distrito Federal, Renato Simplício Lopes. Devido a imprevistos, o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, convidado para o evento, não pôde comparecer ao debate.

Com o tema ‘Comunicação, a 4ª dimensão da sustentabilidade’, Fernando Barros chamou a responsabilidade para o setor agropecuário, de oferecer informações técnicas em linguagem mais simplificada e que transmitam com mais clareza a realidade do campo. Para os profissionais de imprensa, Barros explicou que é preciso cuidado na coleta de dados, a fim de que não propagar conteúdos parciais (escutando apenas um lado). “Temos vários desafios a vencer, mas é fundamental que os jornalistas cumpram a função de aferir, monitorar e compartilhar informações que sejam reais para toda sociedade. Ao público interessa saber qual o impacto ambiental, o foco social do produto e os impactos na saúde da população”, argumentou o especialista em jornalismo agropecuário, apontando que existem grupos interessados em demonizar a imagem da agricultura e que sacralizam os animais, criando um clima de animosidade da sociedade para os produtores.

Para o presidente da Fape/DF, Renato Simplício Lopes, o setor rural é um sistema complexo composto por vários personagens, mas o principal ainda é o produtor rural. “A agricultura é a forma de relação que norteia homem e natureza, para produção de alimentos, fibras e bioenergia. Por isso é essencial que seja compreendido o quanto de recurso, tecnologia, conhecimento e mão de obra qualificada é utilizada para atender a demanda nacional e global”, pontuou.

Segundo o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, o simpósio é uma oportunidade que profissionais da agropecuária e imprensa têm para trocar conhecimentos e esclarecer temas considerados polêmicos. “Com a presença de especialistas no assunto, os participantes têm oportunidade de aprender mais e corretamente sobre o setor agropecuário. Queremos colaborar para minimizar as distorções de informações, como por exemplo, de que o produtor degrada o meio ambiente para produzir”, ressaltou.

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