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há 2 anos

Fome: pessoas são vistas procurando restos de alimentos em caminhão de lixo no Rio

Flagra foi registrado pelo fotojornalista Onofre Veras

O fotojornalista Onofre Veras, morador da cidade do Rio de Janeiro flagrou um grupo de pessoas procurando restos de alimentos em um caminhão de coleta de lixo na tarde desta segunda-feira (11). O fato foi publicado pela Folha de São Paulo.

Conforme o site, em uma das imagens, é possível ver cinco pessoas buscando comida em meio ao lixo armazenado no caminhão.

Veras disse que a cena ocorreu por volta das 14h na rua do Rezende, região central do Rio. O veículo recolhia alimentos que teriam sido descartados por um supermercado.

Fome no Brasil

Com o avanço da inflação e a perda de renda dos brasileiros, cenas como essa se espalharam ao longo da pandemia pelo país.

Em 2021, um caminhão de ossos e restos de carne passou a ser disputado na zona sul do Rio por moradores que não possuíam dinheiro suficiente para comprar alimentos.

Outras metrópoles também registraram filas em busca de doações de restos de ossos de boi durante a crise. Moradores de periferias passaram a recorrer até a pé de frango para alimentação.

Segundo o texto, atualmente, 33 milhões de pessoas passam fome no país, apontou o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, divulgado em junho. O contingente é similar ao registrado 30 anos atrás.

Os 5% mais pobres do país viram a renda mensal domiciliar per capita (por pessoa) despencar para R$ 39, em média, em 2021.

O tombo foi de 33,9% ante 2020 (R$ 59). Foi o mais intenso entre as camadas da população investigadas em uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a Pnad Contínua: Rendimento de Todas as Fontes 2021.

A inflação de alimentos atinge sobretudo os mais pobres, que têm menos condições financeiras para enfrentar a carestia.

Em 12 meses até junho, o grupo alimentação e bebidas acumulou alta de 13,93%, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), também divulgado pelo IBGE.

A comida ficou ainda mais cara em 2022 devido a uma combinação de fatores. Um deles foi o clima adverso.

Segundo analistas, a carestia foi intensificada pelo aumento dos custos com o transporte das mercadorias, já que os combustíveis dispararam recentemente.

A Guerra da Ucrânia também gerou reflexos sobre os preços ao elevar cotações de commodities agrícolas e do petróleo.

 

 

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