O governo federal recuou e anunciou, na noite desta quarta-feira (22), que não vai mais pagar a parcela antecipada do auxílio emergencial, de R$ 600. O motivo, segundo o Ministério da Cidadania, seriam limitações orçamentárias e legais.
Segundo o G1, em nota, a pasta justificou que a análise do grande número de pedidos impede legalmente a antecipação do benefício. O adiantamento também foi prometido pela Caixa Econômica Federal. Já a suspensão do pagamento foi recomendada pela Controladoria Geral da União.
"O governo Bolsonaro tem como marca a responsabilidade fiscal e o cumprimento de todas as normas legais", informou a nota.
O Ministério da Cidadania afirma já ter pedido ao Ministério da Economia uma suplementação orçamentária para conseguir pagar o auxílio ao restante dos beneficiários. A pasta disse ainda que o objetivo é garantir o pagamento a "todos os que forem elegíveis de acordo com a lei". "Após a definição da suplementação orçamentária a ser feita pelo Ministério da Economia, iremos completar o atendimento da primeira parcela e anunciar o calendário de pagamento da segunda parcela", prometeu.