Grupo de investigadores que atua em inquérito contra o presidente Bolsonaro afirmou, segundo o Estadão, que até o momento não há elementos que comprovem interferências de Bolsonaro na Polícia Federal, como apontou o ex-ministro Sérgio Moro.
Segundo essas autoridades, a tendência é que a Procuradoria-Geral da República arquive o inquérito.
O Jornal disse ter conversado com quatro investigadores reservadamente e todos avaliam que, no entendimento do procurador-geral, Augusto Aras, não há o entendimento que o vídeo da reunião ministerial do presidente tenha algo bombástico contra ele.
Aras, segundo o grupo, tem recebido informações diárias sobre o andamento do inquérito e tem evitado falar sobre o assunto, dentro da PGR e na imprensa.
Até o momento foram ouvidas dez pessoas, sendo Moro, seis delegados da PF, três ministros de Bolsonaro e a deputada Carla Zambelli.