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há 2 meses

Homem passa por transplante raro para receber 5 órgãos do mesmo doador

Após anos de espera, Luiz Perillo iniciou as cirurgias nesta semana. Médicos preveem conclusão dos procedimentos até sábado (27/9)

O arquiteto brasiliense Luiz Perillo, de 35 anos, finalmente começou a receber os cinco órgãos que aguardava há mais de quatro anos na fila de transplantes. O procedimento, considerado raro e de alta complexidade, tornou-se possível após a identificação de um único doador que reuniu todas as condições necessárias e a incorporação, em fevereiro, do transplante multivisceral no SUS.

O arquiteto tem trombofilia, um condição que é caracterizada pela formação excessiva de coágulos sanguíneos. Ele chegou a pesar 34 quilos depois de sofrer falência intestinal e renal e precisar retirar vários órgãos da cavidade abdominal.

O paciente mora há mais de dois anos dentro de um hospital em São Paulo sob vigilância médica e esperava por um transplante de fígado, pâncreas, estômago, intestino delgado e rim.

Na terça-feira (23/9), Perillo passou pela primeira cirurgia, iniciando uma sequência de intervenções médicas. Ele ficará sendo observado e a incisão ficará aberta para verificar se há complicações após os transplantes. Nesta quarta (24/9), ele será reavaliado para saber se o transplante de rim ocorrerá nesta data ou em outro momento.

Segundo as informações médicas compartilhadas pelos familiares através das redes sociais, a expectativa é que até sábado (27/9) todas as cirurgias sejam concluídas. Tanto o procedimento quanto o acompanhamento médico são financiados integralmente pelo Sistema Único de Saúde.

Tromboses seguidas e transplante raro

A longa trajetória de Luiz até chegar a esse momento começou em 2019, quando ele sofreu a primeira trombose — uma obstrução nos vasos sanguíneos que irrigam o intestino. Desde então, passou por uma série de complicações que comprometeram a absorção de nutrientes e suas funções renais, exigindo internações recorrentes.

O Brasil é referência mundial em transplantes realizados pelo sistema público, o que garante acesso a pacientes que, de outra forma, dificilmente poderiam custear uma cirurgia dessa magnitude.

A mãe do arquiteto, Jussara Martins, 60 anos, tem compartilhado atualizações pelas redes sociais, comemorando cada avanço e reforçando a esperança de recuperação. O caso de Luiz já é visto como um dos mais emblemáticos da medicina de transplantes no Brasil, marcado por uma jornada de resistência diante da longa espera.

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