Investigadores que atuaram na Operação Placebo, deflagrada na manhã desta terça-feira (26), garantem ter provas que o governador Wilson Witzel está no topo da hierarquia da estrutura que fraudou contratos de hospitais no Rio de Janeiro.
Segundo reportou o InfoMoney, os investigadores dizem que elementos ''confirmam a existência de fraudes e o provável envolvimento da cúpula do Poder Executivo fluminense'', ''mesmo sem ter assinado diretamente os documentos, vez que sempre divulgou todas as medidas em sua conta no Twitter''.
O inquérito tramita sob sigilo e identificou uma série de irregularidades em processos que levaram a contratação do Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde, o IABAS.
''...tudo com anuência e comando da cúpula do Executivo'', diz o texto que embasou o pedido de busca e apreensão na residência e imóveis ligados a Witzel.
''Por fim, afirmam que as provas coletadas até esse momento indicam que, no núcleo do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, foi criada uma estrutura hierárquica, devidamente escalonada a partir do Governador, que propiciou as contratações sobre as quais pesam fortes indícios de fraudes'', diz trecho da decisão do ministro Benedito Gonçalves, que autorizou a operação, em referência ao material apresentado pela investigação.