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há 4 anos

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'Jovens, fiquem em casa', implora mãe de músico de 26 anos morto com suspeita de coronavírus

Gabriel era músico, publicitário, e segundo a mãe, totalmente saudável

Maria Aparecida Martinez, 54 anos, mãe de Gabriel Martinez, 26 anos, morto com suspeita de Covid-19 na Tijuca, Zona Norte, voltou a lamentar que o filho não tenha sido testado antes e tido a chance de receber o tratamento apropriado e pediu para que os jovens fiquem em casa.

Gabriel era músico, publicitário, e segundo a mãe, totalmente saudável.

"A gente está à mercê destas determinações, você não pode obrigar o médico a fazer, você não consegue testar particular. Eu digo pra todos que tomem muito cuidado, não são só idosos, não são só pessoas debilitadas. Jovens, fiquem em casa e se protejam. A falta de diagnóstico matou meu filho e vai matar outros", diz ela.

Entenda

Ele morreu no último sábado (21) no hospital Badim, no bairro da Tijuca, na Zona Norte do Rio.

A principal suspeita para a causa do óbito: Covid-19. Mas o paciente não conseguiu descobrir enquanto estava vivo se tinha sido infectado pelo coronavírus, conforme divulgado pelo Portal Época

"Liguei para todos os laboratórios do Rio de Janeiro por uma semana e não consegui marcar o teste em lugar nenhum. Acabei de cremar o corpo do meu caçula, um jovem saudável. A falta de diagnóstico levou meu filho. Se tivesse antes a confirmação da infecção pelo coronavírus, talvez ele pudesse ser salvo", disse a mãe, uma engenheira, de 54 anos, em entrevista a ÉPOCA.

No domingo, 15 de março, o jovem acordou sem apetite e com sintomas de mal estar. Ao longo da tarde, teve febre de 38°C.

Ele descansou e tomou analgésicos por quatro dias. Sem melhorar, procurou o Hospital Badim, na Tijuca, onde foi medicado e liberado, segundo a mãe.

No último sábado (21), voltou à unidade e seu quadro clínico evoluiu rapidamente para uma situação crítica. Foi entubado e passou a respirar com auxílios de aparelhos. Na sequência, teve uma parada cardíaca, não resistiu e morreu.

A mãe conta que o jovem estava com o check-up em dia e não tinha nenhuma doença crônica ou problemas respiratórios, como bronquite.

"Meu filho não estava no chamado grupo de risco. Não fumava. Na primeira vez que deu entrada no hospital, foi vista uma mancha pequena no pulmão. Na segunda, ele já estava com 50% da capacidade respiratória comprometida”, relatou.

O rapaz era integrante de um grupo de pagode que se apresentava semanalmente em bares pela cidade. Vascaíno, esteve em São Januário em 12 de março para assistir ao jogo de seu clube contra o Goiás pela Copa do Brasil.

O Hospital Badim informou que seguiu todos os protocolos do Ministério da Saúde e empregou "todos os esforços, humanos e tecnológicos, para salvar a vida do paciente".

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