O sistema de “Home Office’” poderá ser implantado no judiciário do Distrito Federal e em Mato Grosso do Sul. O modelo em que o servidor trabalha parte do tempo em casa ainda não é oficial em nenhum Judiciário estadual –24 das 27 cortes informaram que nem sequer avaliam a adoção.
O Judiciário de MS não tem previsão de adoção do "home office", mas diz que por ora analisará pedidos de servidores caso a caso. No DF, o TJ trabalha em norma para regulamentar o sistema, que já é testado em projeto-piloto e deve entrar em vigor ainda este ano.
A AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) afirma ser a favor de medidas que aumentem a eficiência da Justiça, mas que ainda pretende analisar casos concretos. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) segue a mesma linha e afirma querer "compreender melhor" o modelo. O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) diz ainda não ter estudado o tema.
JORNADA INFORMAL -Apesar de ainda não existir "home office" formal nos TJs, há cortes que permitem o trabalho em casa. Na Bahia, servidores que preparam votos para desembargadores possuem essa prerrogativa. O trabalho em casa é ocasional.