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há 2 anos

Mãe amarra filha de 5 anos para vender pipoca no DF; cena comove e choca

Família veio de Goiânia tratar a menina, que só tem um rim

Vendedora de pipoca, que circula entre os carros, oferecendo o produto aos motoristas, protagonizou uma cena que comoveu e chocou moradores do DF: ela mantém a filha de cinco anos amarrada a uma placa de trânsito, enquanto vende. 

Conforme o Metrópoles, a menina fica amarrada por uma corda improvisada, nas proximidades da Rodoviária do Plano Piloto e a 2 Km do Congresso nacional. 

A vendedora garante que vê o caso como maus-tratos e que faz isso pela proteção da filha. 

''Para que ninguém a roube de mim e impedi-la de atravessar a rua quando eu me virar. Ela é tudo para mim, não me perdoaria se algo acontecesse com ela'', disse ela, que não perde contato visual com a garotinha enquanto tenta vender pipoca no trânsito, observou o Metrópoles. 

Ela justifica que, veio de Goiânia, junto com o marido para fazer o tratamento renal da filha, que só tem um rim. Está desempregada e não consegue pagar uma creche especial e garante que a filha estuda. 

''Hoje, no entanto, não teve aula e precisei trazê-la comigo, pois o meu marido está trabalhando'', desabafou a mãe. 

A vendedora de pipoca conta que deixa a filha amarrada somente quando ela não tem aula. Ela revelou que a polícia já a questionou sobre isso, mas não teriam feito nada, ao ver que a menina é bem tratada. Ela garantiu que deixa água, suco à disposição da filha e que o banheiro da rodoviária é perto. 

Mãe garante que filha não sofre maus-tratos Mãe diz não achar creche integral para a filha. (Foto: Gustavo Moreno - Metrópoles)

Comoção 

O analista de Comunicação, Israel Antonio Manoel Pereira, estava dentro do ônibus quando viu a criança amarrada. Ele disse que a cena é tocante e escancara a desigualdade no País. 

''A primeira coisa que pensei foi tirar uma foto para ajudar a mãe a conseguir emprego ou pelo menos doações. Pensei também no medo que essa mãe tem de sua filha sofrer um acidente ou ser roubada. A criança está bem cuidada, agasalhada e tem até um tapetinho para não se sujar'', relatou Israel.

O Metrópoles entrou em contato com o Conselho Tutelar da Asa Sul. O jornal foi informado que não houve denúncia sobre o caso, mas que a instituição iria apurar. 
 

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