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Manaus passa a ter enterros noturnos e caixões empilhados em cemitério

O número de mortes pela covid-19 aumentou muito e a prefeitura elabora esquema para enterros

28 abril 2020 - 09h32Por Rayani Santa Cruz

Em publicação do G1, imagem de caixões empilhados devido ao aumento no número de mortes e o risco de colapso no sistema funerário assusta. Manaus passou a adotar um esquema de enterros noturnos durante a pandemia de Covid-19. A média é de 100 sepultamentos por dia e os corpos passaram a ser empilhados na mesma vala comum no Cemitério Nossa Senhora de Aparecida, o principal da cidade.

Conforme o site, na noite desta segunda-feira (27), a Rede Amazônica flagrou o movimento no cemitério, que realizava enterros com a ajuda de refletores para iluminar sepulturas e máquinas. Os caixões agora dividem a mesma cova, separados apenas por uma tábua. Até esta segunda, o Amazonas já registrava mais de 3,9 mil casos de Covid-19 - com 320 mortes.

Média de 100 enterros por dia

O novo procedimento de empilhar caixões e realizar enterros à noite foi tomado por conta do aumento drástico no número de sepultamentos na capital. Neste domingo (26), Manaus registrou o maior número de enterros feitos desde o início da pandemia, com 140 em 24 horas.

Há uma semana, a média diária de enterros na cidade passou a ser de 100. Antes, a média era de 30 sepultamentos por dia, segundo o Sindicato das Empresas Funerárias do Estado (Sefeam).

A prefeitura já passou a oferecer e sugerir que famílias optem pela cremação, oferecida em parceria com uma empresa privada. Há uma semana, o cemitério recebeu a instalação de contêineres frigoríficos para comportar os corpos.