Joseph Heskin, médico do Reino Unido, que havia se curado da covid-19, não conseguiu doar o plasma sanguíneo para ajudar no tratamento de outros infectados pela doença. O motivo alegado é que ele é homossexual.
Apesar da boa ação, o Reino Unido tem restrições para doações de sangue feitas por gays e bissexuais, por considerá-los um grupo de risco para a transmissão de vírus pelo sangue, como o HIV e a hepatite.
''Cheguei à última pergunta antes de ser rejeitado por ser gay. Me senti humilhado. O coitado do telefonista se desculpou, envergonhado'' relatou o médico, em sua conta no Twitter.
Segundo o Metrópoles, embora os homens gays e bissexuais não sejam totalmente proibidos de doar sangue no país, uma das regras afirma que eles devem esperar três meses depois de fazer sexo com outro homem antes de doar.
Após o caso se tornar público, Heskin recebeu mensagens de apoio e agradeceu o carinho. Ele aproveitou para reforçar um sentimento de decepção em relação à proibição. “Uma noite de lixo que me fez sentir a vergonha de quando eu era adolescente”.
No Brasil, entendimento igual ao do Reino Unido foi derrubado pelo Supremo Tribunal Federal e agora gays e bissexuais podem doar sangue normalmente.