O governo do Espírito Santo vai oferecer programas de acolhimento para a menina de 10 anos, que foi estuprada pelo tio e precisou abortar.
Pela proposta, a criança poderá mudar de identidade, trocar de moradia - sem custos - e receber uma ajuda em dinheiro de dois a quatro anos.
A família dela poderá ser incluída nos programas. No caso, a avó tem a guarda, porque ela é órfã de mãe e o pai estar preso.
A decisão de aderir ao projeto cabe somente à criança, que já teve caso aprovado pelo governo local, mas o resultado não poderá ser divulgado para proteger o sigilo da vítima.
Segundo o Metrópoles, ela pode integrar os programas de Apoio e Proteção às Testemunhas, Vítimas e Familiares de Vítimas da Violência (Provita) e de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM), ambos do Sistema Estadual de Proteção a Pessoas Ameaçadas.
A criança realizou o aborto na terça-feira (18/8), em Recife, depois de ter sido recusada pela rede hospitalar do Espírito Santo.